Fonte: Texto extraído do Blog do Neto no site Uol e escrito pelo atual comentarista da TV Bandeirantes e Rádio TransaméricaDepois da minha segunda passagem pelo Corinthians reencontrei alegria de jogar bola no Paulista de Jundiaí. Na verdade, em meados da década de 90, o tradicional clube do interior de São Paulo buscava uma identidade já que vivia sendo rebatizado pelos patrocinadores. Para se ter uma idéia, quando cheguei lá, em 98, o nome era Lousano Paulista, em alusão a empresa de fios e cabos elétricos. Posteriormente, quando a Parmalat assumiu a gestão da equipe, se transformou em Etti-Jundiaí.
Por lá trabalhei com sujeitos extremamente profissionais, casos do Elicarlos (irmão do Silas, hoje técnico de futebol) e Vagner Benazzi.
Fiz boas apresentações e muitos gols em Jundiaí. Mas minha grande recordação dessa passagem foi uma partida contra a Matonense pelo Brasileirão da Série C, quando cheguei a cobrar 11 escanteios seguidos. Uma marca digna de Guinness Book. Tentei pesquisar depois para ver se alguém tinha alcançado esse número. Não encontrei.
Deixei o Etti porque atravessava sérios problemas conjugais. Estava me divorciando de minha primeira esposa. De qualquer forma o período em Jundiaí foi extremamente importante para meu reconhecimento profissional e pessoal. Fui muito bem recebido pelo povo de lá. Sempre que passo pela cidade, lembro com saudades.
