O título pode ser
forte, mas a realidade crua e nua é está. O futebol amador de Jundiaí está uma
verdadeira bagunça. Virou “terra de ninguém” que todos mandam da maneira como
acham. Neste domingo ficou provado que o campeonato não tem autoridade.
O presidente Antônio de Oliveira não mostrou a força do
seu cargo. Ele que tanto “bate no peito” dizendo que manda no campeonato e só
acontece por causa dele, neste domingo ficou provado que não. Pois presidente
que é presidente, não faria uma partida final de campeonato atrasar 73 minutos
em relação ao horário original. E os motivos foram vários, como foi escrito em
matéria registrada neste site neste domingo.
Ficou provado que a estrutura interna do futebol amador,
e principalmente da Liga Jundiaiense de Futebol precisa ser modificada. A
começar pelo presidente da Liga, o senhor Antônio de Oliveira. Toninho da Liga,
precisa urgentemente mudar os seus conceitos, modernizar a entidade.
Um campeonato não pode ter em pleno século XXI ter três
listas diferentes de campeão, sendo que da Liga há muitas dúvidas. Uma entidade
séria não pode deixar que jornais, rádios e emissoras de televisão divulguem
diversos horários para um jogo decisivo. Teve jornal que divulgou o horário
correto (9h30), mas alguns ainda escreveram que a partida deste domingo
começaria às 10h. Uma Liga, Federação ou Associação que cuida de campeonatos
esportivos não pode abandonar o seu site oficial no meio do caminho.
O presidente também precisa começar a ouvir a palavra de
seus diretores e da imprensa sim. Organização de futebol não é ditadura. Todos
devem ser ouvidos. A muito tempo, jornalistas defendem a implantação da multas
aos clubes que atrasam partidas. Alguns clubes já passaram está sugestão. Mas o
presidente não aceita.
Por esses motivos, que a mídia a cada dia que passa se
afasta do Amador. Dá menos espaço. Também como é que pode uma emissora de rádio
ou tv passar uma partida de Amador ao vivo, se está nunca começa no horário? Jogadores
que cumprem seus horários para o jogo começar na hora programada, se cansam e
abandonam a competição. Clubes também. E o Amador vai perdendo a cada dia a sua
força.
Caso Toninho não começa a ouvir a opinião das pessoas, de
estruturar e modernizar o futebol amador da cidade, a melhor coisa é a saída
dele do cargo de presidente. Podem dizer, que não há ninguém capaz de
substituir ele. Mas da maneira que se encontra o Amador, ele pode é morrer.
Texto escrito por Thiago Batista
Foto: Thiago Batista