Por
Thiago Batista – criador e responsável pelo Esporte Jundiaí /
O futebol brasileiro tem suas particularidades. Ele adora
cometer algumas bizarrices. A última foi a demissão de Marcelo Oliveira do
cargo do treinador, entre o primeiro e segundo jogo da decisão da Copa do
Brasil. O profissional não pode terminar o seu trabalho por completo.
Marcelo Oliveira merece ser demitido pelo seu trabalho no
Galo Mineiro. No conjunto do seu trabalho sim, mas porque não deixar o
profissional fazer o último jogo no torneio, quem sabe encontrar alguma
motivação para o Galo Mineiro vencer a partida, e até quem sabe conseguir a
épica virada e levantar a taça em plena Porto Alegre. Mas os dirigentes
brasileiros agem muito irracionais. Mais com coração do que com a razão e
cometem algumas bizarrices.
Na entrevista coletiva sobre a explicação da saída de Marcelo,
o presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno soltou essa: “"Não joguei a
toalha. Eu trouxe a toalha. A toalha é minha. Agora é comigo. Não tem uma
terceira via. É comigo e com os jogadores. Montei a equipe para ganhar esse
título e acredito nela", Com uma frase destas, que motivação terá os jogadores
do Atlético. Na verdade, aumentou-se a pressão.
A derrota no primeiro jogo da final da Copa Brasil para o
Galo Mineiro foi feia? Sim, foi. Mas a última vez que alguém tentou criar algo
diferente para um confronto contra o Grêmio, a história terminou feia. Lembram
ano passado, quando o presidente do Internacional, Vitorio Piffero, demitiu
Diego Aguirre do cargo de treinador, e colocou no seu lugar Odair Hellmann,
como técnico interino, no confronto do Colorado contra o Grêmio. ”Era para
criar um fato novo”. E realmente foi... uma goleada acachapante do Tricolor
gaúcho de 5 a 0 .... E acho difícil o Grêmio perdoar o Atlético na quarta-feira,
e ganhará a Copa do Brasil. Se bobear, com goleada....