Thiago Batista: As bizarrices dos dirigentes do futebol brasileiro

24/11/2016 - 23:09

Por Thiago Batista – criador e responsável pelo Esporte Jundiaí /

O futebol brasileiro tem suas particularidades. Ele adora cometer algumas bizarrices. A última foi a demissão de Marcelo Oliveira do cargo do treinador, entre o primeiro e segundo jogo da decisão da Copa do Brasil. O profissional não pode terminar o seu trabalho por completo.

Marcelo Oliveira merece ser demitido pelo seu trabalho no Galo Mineiro. No conjunto do seu trabalho sim, mas porque não deixar o profissional fazer o último jogo no torneio, quem sabe encontrar alguma motivação para o Galo Mineiro vencer a partida, e até quem sabe conseguir a épica virada e levantar a taça em plena Porto Alegre. Mas os dirigentes brasileiros agem muito irracionais. Mais com coração do que com a razão e cometem algumas bizarrices.

Na entrevista coletiva sobre a explicação da saída de Marcelo, o presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno soltou essa: “"Não joguei a toalha. Eu trouxe a toalha. A toalha é minha. Agora é comigo. Não tem uma terceira via. É comigo e com os jogadores. Montei a equipe para ganhar esse título e acredito nela", Com uma frase destas, que motivação terá os jogadores do Atlético. Na verdade, aumentou-se a pressão.


A derrota no primeiro jogo da final da Copa Brasil para o Galo Mineiro foi feia? Sim, foi. Mas a última vez que alguém tentou criar algo diferente para um confronto contra o Grêmio, a história terminou feia. Lembram ano passado, quando o presidente do Internacional, Vitorio Piffero, demitiu Diego Aguirre do cargo de treinador, e colocou no seu lugar Odair Hellmann, como técnico interino, no confronto do Colorado contra o Grêmio. ”Era para criar um fato novo”. E realmente foi... uma goleada acachapante do Tricolor gaúcho de 5 a 0 .... E acho difícil o Grêmio perdoar o Atlético na quarta-feira, e ganhará a Copa do Brasil. Se bobear, com goleada....

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