Sobrinha de Luiz Flávio de Oliveira conta que viu lance da lesão dele apenas uma vez - Esporte Paulista Esporte Paulista: Sobrinha de Luiz Flávio de Oliveira conta que viu lance da lesão dele apenas uma vez

Sobrinha de Luiz Flávio de Oliveira conta que viu lance da lesão dele apenas uma vez

05/05/2017 - 21:41


Por Thiago Batista – Esporte Jundiaí
Foto: Thiago Batista
Vídeo: Imagem do Sportv - Retirado do canal Mundo Curioso

Patrícia Carla de Oliveira é arbitra assistente da Federação Paulista de Futebol desde 2004. Ela que tem 35 anos na última terça-feira estava se dirigindo para São José do Rio Preto para trabalhar na partida entre Rio Preto e Foz Cataratas-PR, que ocorreria no dia seguinte, quando recebeu uma mensagem, que a deixou preocupada. O seu tio, Luiz Flávio de Oliveira, havia sofrido uma lesão na partida entre Água Santa e Bragantino pela semifinal da Série A-2 do Paulistão, sendo substituído pela partida. A suspeita inicial era que ele tivesse fraturado o tornozelo, mas Patrícia disse que conversou com ele nesta sexta-feira e que ele está bem e em casa já.

“Falei com ele hoje (sexta-feira), ele sofreu uma lesão até que leve, já que não fraturou o tornozelo e nem rompeu ligamento. Ele já está em casa, em Cruzeiro (onde toda a família mora) já se tratando”, disse. “Eu recebi a notícia quando estava me dirigindo para São José do Rio Preto, e recebi uma mensagem. Quando soube, foi horrível, pois fiquei apenas pensando nele. Conversei com ele ainda na terça-feira. Recebi vários vídeos do lance, mas somente assisti uma vez”, disse. Para ela é muito ruim o árbitro se lesionar. “Com a lesão, você fica parado, fica fora de escala e fica sem escala”, explicou ela que atuou em 10 jogos entre Brasileirão e Paulistão feminino. 


Sobrinha também de Paulo César de Oliveira, atualmente comentarista de arbitragem da TV Globo, pretende continuar levando o sobrenome famoso na arbitragem por mais uma década. “Pretendo continuar por mais 10 anos como árbitra assistente levando o sobrenome Oliveira. Meu sonho é trabalhar na elite do futebol brasileiro”, disse.

Para Patrícia o teste físico realizado nesta sexta-feira, em Jundiaí, prometia não ser fácil. “Fácil ele não é, não por ser mulher. Você tem que se preparar e estar focado. Eu faço treinamentos 5 vezes por semana, porque nos outros dois dias a gente normalmente está escalado”, disse ele, que é professora de educação física, na rede pública, em Cruzeiro.

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