Na última sexta-feira, o goleiro Ian, retornou ao Jayme
Cintra. Desta vez como goleiro adversário do Paulista. Defendeu a meta do
Capivariano no primeiro tempo do jogo-treino contra o sub-19 do Paulista. E
agora numa nova fase na carreira, ele só tem a agradecer por tudo que passou
por Jundiaí.
“Fiquei oito anos aqui. O que sou como atleta e pessoa, devo
ao Paulista. Aos treinadores, ao Carlão. Era o momento de sair, buscar novos
desafios e estou correndo atrás”, contou o goleiro, que falou do projeto do Capivariano.
“O projeto pela estrutura do clube, que há dois anos estava na Série A-1, e
pelo que oferece e o que já fez o plano do pessoal do Capivari é de conseguir o
acesso. Mas como caem seis, e o primeiro objetivo de todos na A-3 é permanecer
e depois pensar em classificar e acesso”, disse.
Sobre o sub-19 do Paulista, ele só fez elogios. “Eu já conhecia
os jogadores, já que treinei 6 meses com eles, e sabia das qualidades deles. Eu
percebi uma melhora da Copa Ouro, que acompanhei, e percebi uma melhora grande especialmente
taticamente e também na parte psicológica, sobre o que treinador quer. O que
eles mostraram contra o Capivariano, podem chegar longe, oitavas de final,
quartas de final, ou até repetir a campanha do time da última edição da Copinha
e no campo chegar à final”
Sobre o elenco do Capivariano, o goleiro contou que o elenco
está sendo montando e que a partida amistosa da última sexta-feira foi a
primeira do clube visando a temporada 2018. “É um time em construção. Faz três
semanas que estamos treinando. Ainda estão chegando atletas, mas gostei do que
mostramos aqui no Jayme Cintra. Foi o 1º nosso jogo-treino com nosso time base
que deverá atuar na A-3. Erramos muito em algumas movimentações, e também em
bola parada do adversário, mas vamos acertar durante o trabalho, pois dia 17 (data
da estreia na A-3) está aí”, lembrou.
Ian em 2017, no 1º semestre, passou pelo Inter de Santa Maria,
clube da cidade de Santa Maria, que ainda vive abalada por conta da tragédia da
Boate Kiss, que ocorreu em 27 de janeiro de 2013. “A cidade por conta da
tragédia estava muito para baixo. Os torcedores disseram que a gente devolveu a
alegria a cidade, porque nos quatro anos após a tragédia o clube brigou para
não cair a 3ª divisão estadual. Os torcedores que o nosso time devolveu a
alegria a cidade, de torcer, de dar uma alegria a cidade e fiquei feliz com isso.
Mas a gente sentiu muito toda a vez que passava da Boate Kiss, pois a gente
ouvia muitas histórias e tristes”