O Red Bull Brasil não deverá jogar a Série A1 do Paulistão em
Jundiaí, em 2019. O clube tem até quarta-feira para informar onde mandará seus
jogos no Estadual, e deverá continuar mandando no Moisés Lucarelli, em
Campinas, apesar da mudança do regulamento, que não irá mais permitir jogos em
que um time se for dono do estádio, atue como visitante em qualquer hipótese -
o que poderia acontecer nos playoffs caso Ponte Preta e Red Bull se enfrentem.
Segundo a assessoria de imprensa do Red Bull Brasil, o clube
tem contrato de locação até o final de 2020, e o vínculo deverá ser cumprindo
integralmente. No Paulistão desde ano, o Red Bull teve a pior média de público
entre os 16 clubes participantes - levou 1.499 torcedores nos 7 jogos que
realizou como mandante (contanto também o Troféu do Interior). O Touro desde
2007 joga na cidade de Campinas, quase sempre no Moisés Lucarelli.
Desde o final de outubro se ventilou tanto em Jundiaí, como
em Campinas, que o Red Bull (que treina em Jarinu) deixaria de atuar no estádio da Ponte Preta, e
passaria a atuar no Jayme Cintra, o que não irá ocorrer. O Jayme Cintra para
receber jogos da Série A-1 do Paulistão teria que passar por uma reforma,
especialmente nos vestiários e no gramado - que é considerado pela Federação
como ruim para jogos da elite.
Em Jundiaí, alguns dirigentes do Paulista têm até a esperança
de uma parceria ou até fusão entre os dois clubes para 2019.
Nesta terça-feira saiu a notícia que as diretorias dos dois
clubes estiveram reunidas no estádio Jayme Cintra. Mas segundo apuração feita
pelo Esporte Jundiaí com fontes dos dois lados, o assunto foi apenas a divisão
dos custos e a organização da sede de Jundiaí para a Copa São Paulo, onde os
dois clubes serão co-sedes e farão parte da mesma chave.
