Austrália e Nova Zelândia vão sediar a próxima edição da Copa
do Mundo de futebol feminino, que será em 2023. A candidatura conjunta dos
países superou a Colômbia na disputa para ser a casa do próximo mundial. Pela
primeira vez a Copa do Mundo seja no naipe masculino ou no feminino será
disputado na Oceânia.
No último dia 8 de junho, a CBF anunciou a desistência do
Brasil em sediar o evento. Segundo a entidade, a Fifa considerou que o Governo
Federal não apresentou as garantias para a realização do torneio.
O placar da votação foi de 22 a 13 a favor da candidatura dos
países da Oceania, dentro dos 35 participantes do conselho que participaram da
eleição. Membros das principais confederações do mundo, Uefa (Europa) e
Conmebol (América do Sul) – inclusive a CBF votaram em bloco na candidatura
colombiana, que foi a pior avaliada pelos especialistas no processo.
As outras organizações - Concacaf (Américas Central e do
Norte), CAF (África), AFC (Ásia) e OFC (Oceania) - preferiram Austrália e Nova
Zelândia, assim como o presidente Gianni Infantino.
Esta será a primeira Copa do Mundo Feminina a contar com 32
equipes na história. O torneio começou a ser realizado pela Fifa em 1991 e teve
oito edições realizadas desde então - a última delas foi na França, no ano
passado. Os Estados Unidos são os maiores vencedores – inclusive a última
edição.
Por Thiago Batista