O vice-presidente jurídico e geral do Flamengo, Rodrigo
Dunshee, tirou o clube de qualquer responsabilidade até mesmo no futuro sobre o
decreto que autoriza a presença de um terço do público presente nos estádios de
futebol da cidade do Rio de Janeiro, a partir de 10 de julho. Para ele se
acontecer algo de errado, a culpa será do governo.
"A tabela da Prefeitura avançou para um momento em que
eles dizem que os torcedores têm que ficar a quatro metros de distância, em um
espaço de quatro metros quadrados. Ou seja, só pode ter uma pessoa a cada quadro
metros quadrados e 1/3 da capacidade do estádio. O Flamengo não tem como
discordar das autoridades porque a lei que atribuiu aos gestores das cidades e
estados, competência para cuidar das regras de isolamento, deu a eles, também,
o direito de flexibilizar", comentou o dirigente, em entrevista ao Jornal
O Dia.
"O Flamengo não contestou, em nenhum momento
(judicialmente), nenhuma ordem do Prefeito ou do Governador, e não vai ser
agora que o Flamengo vai discordar deles. Eles têm o ônus e o bônus. Crivella e
Witzel tem o ônus e bônus da pandemia. Se tudo der errado, a culpa é deles. Se
tudo der certo, eles forem bem, vão ter o bônus de ter debelado a crise. Como
jurisdicionado, nós temos que atender às ordens das autoridades, né. Então,
quando você pensa se o Flamengo aprova ou desaprova, não entra nesse mérito. O
Flamengo simplesmente cumpre a lei", concluiu.
Por Redação Esporte Jundiaí /// Foto: Divulgação