O Brasil fez nesta sexta-feira, na 3ª rodada, a sua pior
partida na edição das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. E mostrou um
péssimo futebol contra uma “porcaria” do futebol, a Venezuela. Não tem como
defender algo de bom na seleção visitante, que nunca foi a uma edição de Copa
do Mundo e no jogo desta noite não trocou mais do que cinco passes, e que marca
muito mal. Apesar do futebol ruim, deu para a seleção brasileira vencer por 1 a
0, no Morumbi, gol de Roberto Firmino.
O único lado bom da vitória é que o Brasil venceu as suas três partidas consecutivas no inicio das Eliminatórias, o que não ocorria desde a edição de 1982. A seleção lidera a classificação com nove pontos, dois a mais que a Argentina, segunda colocada. O Brasil enfrenta o Uruguai, em Montevidéu, na terça-feira, às 20h. A seleção uruguaia é a terceira no geral com seis pontos.
A Venezuela, em três rodadas, é a segunda pior seleção do continente: ainda não somou pontos como a Bolívia, levando a melhor no saldo de gols. A Venezuela ainda não marcou um gol sequer nestas Eliminatórias.
A ruindade da Venezuela está mais explicita nos números:
menos de 30% de posse de bola no jogo, não chegando a 220 passes. E a precisão
no passe foi terrível: 70% (ideal é estar acima de 85%). A equipe venezuelana não chegou a mais de 160 passes corretos, mostrando uma pobreza terrível em um fundamento importante no futebol. Em todo o
jogo, a seleção de Soteldo, do Santos, finalizou apenas uma única vez. A seleção brasileira trocou mais de 600 passes no jogo, acertando mais de 550, com índice de acerto próximo dos 90%.
No primeiro tempo, o Brasil teve 77% de posse de bola, mas pouco
ameaçou o gol de Fariñez. Das oito finalizações apenas duas foram ao gol. O
Brasil teve um gol mal anulado de Richarlison, já que a arbitragem de vídeo
marcou impedimento bem duvidoso (para este repórter não havia fora de jogo) de
Renan Lodi.
No segundo tempo, a seleção manteve alta posse de bola, mas
pouco finalizou. Só que na primeira finalização ao gol, acertou, com Roberto Firmino,
aos 22 minutos. O tento suficiente do Brasil contra uma “porcaria” de seleção venezuelana.
Por Thiago Batista de Olim - Foto: Divulgação - CBF