Em 29 de maio de 2011, Gandaia e Real Tulipa (no singular mesmo) fizeram
um grande confronto pela primeira fase da Série B do Campeonato Amador de Jundiaí.
Seis gols e a partida não durou seus 80 minutos. Não teve batalha campal. Não
teve chuva. Faltou bola. As quatro bolas que estavam no local acabaram “sumindo”
dentro do jogo.
A partida foi disputada no centro esportivo Aramis Polli, na Vila Hortolândia.
E o local tem um muro baixo na lateral oposta à sua entrada. E no fundo
funcionava uma oficina. Para o jogo cada time levou duas bolas. E não é que as
quatro bolas do jogo “ultrapassaram” o muro e foram parar na oficina. E com a
oficina fechada, ficou mais difícil o “resgate” das bolas.
O árbitro José Nildo, sem outra atitude a ser tomada, teve que encerrar
o confronto, aos 33 minutos do 2º tempo – ou seja, 73 minutos de partida foram
disputadas. Segundo o juiz, a partida foi encerrada, em comum acordo entre os times.
“A sugestão que fica para este
centro esportivo é levantar o alambrado no muro que divide com a empresa, para
as bolas não sair daqui”, disse o técnico Jean Carlo, do Gandaia, na época ao
Esporte Jundiaí. Jean Carlo que foi depois campeão amador de Jundiaí da Série A
nos comandos da Ponte Preta em 2015 e Palmeiras do Medeiros em 2017.
Dentro de campo, o Gandaia abriu 3 a 0, com Erick “Cabeção” Cunha, aos 17 minutos, Eduardo, aos 24 minutos, e Erick “Cabeção” Cunha, aos 28 minutos, todos no 1º tempo. Ainda na etapa inicial, Alexandre, aos 31 minutos, marcou o 1º do Real Tulipa. Adriano, 2 minutos depois, marcou o 2º do Real, que chegou ao empate, com Chico, aos 11 minutos do 2º tempo.
Foto: Thiago Batista