Por Thiago Batista – Redação Esporte Paulista
Arte: Esporte Paulista
Atleta do Osasco até o momento que foi suspensa de forma preventiva,
Tandara Caixeta está fora do esporte nos próximos quatro anos. A jogadora foi
condenada por doping, pelo uso de Ostarina, e foi suspensa por quatro anos - a
pena máxima. Os três auditores da Primeira Câmara do Tribunal de Justiça
Desportiva Antidopagem foram unânimes. A atleta ainda tem direito de recorrer ao
Plenário do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, antes de ir à Corte
Arbitral do Esporte, na Suíça.
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Após a definição pela suspensão por quatro anos a ela, Tandara se
pronunciou nas redes sociais e disse que ainda vai provar sua inocência nas
instâncias superiores.
“Nunca me pronunciei abertamente sobre o caso do doping porque estava
determinada a provar minha inocência, e ainda estou. Essa condenação é,
particularmente, difícil pra mim porque estou sendo condenada por algo que não
fiz e Deus sabe”, declarou.
“Apesar de termos provas mais do que suficientes que mostram que fui
contaminada, tive uma condenação injusta, desproporcional e precedida de um
estranho vazamento de um processo que deveria ser sigiloso”, completou.
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A jogadora disse que para ela o entendimento da Primeira Câmara do Tribunal
de Justiça Desportiva Antidopagem é incompatível com a melhor jurisprudência
internacional. “Em todo o caso, vamos recorrer ao Plenário para que a justiça
seja, de fato, reestabelecida. Respeito, mas não concordo com essa decisão de
hoje. Lutarei, como sempre fiz, para provar minha inocência”.
A ostarina, que pertence a uma classe de anabolizantes, modula o
metabolismo e pode ajudar no ganho de massa muscular. Segundo a Autoridade
Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), a coleta que revelou a presença da
substância foi realizada antes de a atleta embarcar para os Jogos Olímpicos de
Tóquio, em 7 de julho de 2021, no Rio de Janeiro.
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Tandara, atualmente com 33 anos, foi suspensa preventivamente ainda nas
Olimpíadas de Tóquio, antes das semifinais. Com a pena, só poderá retornar às
quadras após 2025.
Ela processava duas farmácias alegando contaminação cruzada, mas o
argumento não foi validado por uma série de informações contraditórias.
Tandara foi campeã olímpica com a seleção brasileira em Londres 2012 e
bronze no Mundial de 2014, na Itália, além de três títulos de Grand Prix, um de
Copa dos Campeõs e um de Jogos Pan-Americanos (Guadalajara 2011).
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