Em
convenção realizada nesta sexta-feira (5), o PSB de Tocantins decidiu trocar em
cima da hora quem seria o seu indicado para disputar pelo estado uma vaga no
senado. E sobrou para Vanderlei Luxemburgo, que “aos 45 minutos do segundo tempo
levou o cartão vermelho do partido” e assim está fora da eleição de 2022. E no
fim acabou se revoltando (confira no vídeo).
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Luxemburgo
foi retirado e o PSB indicou o ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, como
candidato ao Senado. Presidente da legenda no Estado, Amashta venceu a votação
em meio a um bate-boca, que inclui declarações exaltadas por parte de Luxa,
dedo em riste e batidas na mesa. Ocorreu até empurra-empurra entre aliados.
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Após a
decisão, Luxemburgo avisou que vai entrar na Justiça pedindo a invalidação da
convenção. Ele se recusa a concorrer como deputado federal. Em meio à discussão
ele chamou o ex-prefeito de "traidor".
Luxemburgo
foi técnico da seleção brasileira, do Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, Vasco,
Corinthians, Fluminense, Santos, Grêmio e Real Madrid, entre outros times. Ele
está afastado do futebol desde sua última passagem pelo Cruzeiro em 2021. Antes
foi campeão paulista no Palmeiras, em 2020, mas foi demitido pelo futebol ruim
do time. No seu lugar chegou Abel Ferreira, que venceu duas Libertadores no
clube.
O então treinador possui residência fixa em Palmas, onde é presidente de uma das maiores emissoras de televisão no Estado, a TV Jovem Palmas, afiliada da TV Record.
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“Foi a
coisa mais feia que já vi: ditatorial, truculenta, violenta e irresponsável”,
disparou o pré-candidato a senador, após disputa interna com Amastha. Luxemburgo
disse que não foi aberto o debate de ideias e se fez a votação sem qualquer
critério. “Abriram a votação e já aclamou a vitória de Amastha, sem sequer
contar os votos presenciais e virtuais”, criticou Luxemburgo.
Luxemburgo
contou já ter falado com seus advogados e que vai entrar na Justiça pedindo a
suspensão da convenção. “A forma truculenta e constrangedora como foi feita
mancha a imagem do partido nacionalmente”, lamentou.
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Sua tentativa de candidatura a senador seria a sua primeira tentativa na política. Entre 2001 e 2002 foi alvo da CPI CBF/Nike, onde teve que depor em uma comissão no Congresso Nacional.
Até então favorito a ser indicado pelo PSB para o Senado pelo Tocantins – onde possui uma afiliada da TV Record, o cenário mudou após pesquisas indicarem uma situação mais favorável a Amashta do que a Luxemburgo.
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Além
disso, uma candidatura ao Senado evitaria uma disputa direta com outros aliados
do ex-prefeito de Palmas.
Luxemburgo aparecia com 11% das intenções de voto na disputa para a casa legislativa. Ele estava empatado tecnicamente empatado com outros três nomes: a senadora Kátia Abreu (PP) e o ex-governador Mauro Carlesse (Agir 36), ambos com 13%, e o ex-senador Ataídes Oliveira (PROS), com 8%.
Quem lidera a corrida, segundo o
Real Time Big Data, é deputada federal Professora Dorinha (União Brasil), que
tem 20% das intenções de votos.
