Faleceu neste domingo, aos 86 anos, Roberto Carmona, um dos mais importantes radialistas de São Paulo e do Brasil em todos os tempos. Aos 86 anos, ele passou recentemente por uma cirurgia na coluna, mas acabou sendo vítima também de uma infecção. Estava internado na UTI.
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Carmona
veio do Paraná para o rádio de São Paulo em 1963, para a equipe da rádio Record, que tinha Braga Junior, Orlando
Duarte e Cláudio Carsughi como principais nomes.
Passou
também na Jovem Pan, Gazeta, Bandeirantes, Excelsior, Nacional e Globo. Ainda
nos anos 90, começou a trabalhar com Eder Luiz, primeiro na Band FM e depois na
Transamérica FM, onde estava até hoje, participando normalmente dos seus
programas e transmissões.
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Carmona
esteve em mais de dez Copas dos Mundo. Um dos causos mais interessantes na
carreira de Carmona foi o dia que ele foi expulso de um jogo por parte do
árbitro José de Assis Aragão.
Um livro
com a biografia e carreira de Roberto Carmona está disponível. Com título Senhor
do Rádio, escrita por José de Assis Aragão, o livro pode ser adquirido pelo telefone 97820-1450
(WhatsApp).
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Um dos
grandes causos sobre Carmona, foi o dia que Milton Neves sem querer “matou ele”
no ar. O próprio contou no seu site a história.
“Com meu
eterno companheiro Nini Rosso no ar interpretando seu épico ‘Il Silenzio’,
desfilei tudo que sabia de Roberto Carmona, ‘o morto’. Enfim, dei a notícia sem
checar, afinal meus teletrinzistas nunca erraram comigo e era impossível três
centenas deles estarem enganados. Mas estavam! E como! Enquanto eram reprisados
os gols do sábado, o saudoso operador-chefe, Paulo Barreiros Freire, socava o
vidro que separava a técnica central do meu estúdio. Aflito, ele, sinalizando
com a mão no ouvido, exigia que eu tirasse do gancho o telefone-ramal, do meu
lado. Atendi e do outro lado da linha estava um furibundo Roberto Carmona, aos
berros: ‘Seu imbecil, aqui é o Carmona! Eu não morri, não, estou aqui no
velório de minha mãe, foi ela que morreu, eu não!’. Meu Deus, fiquei sem ação,
pedi desculpas, que ele nem ouviu, batendo o telefone, cortei a reprise dos
gols que estava no ar e anunciei, com ênfase: ‘Atenção para esta retificação!
Eu tenho uma `grande´ notícia. Há pouco dei a morte do jornalista Roberto
Carmona, mas eu estava enganado, felizmente. A grande notícia é que Roberto
Carmona não morreu, quem morreu foi a... mãe dele!!!. Foi o clássico “pior a
emenda do que o soneto’”, contou Milton Neves, no fim dos anos 90.
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