Considerado
um dos maiores tenistas de todos os tempos, Roger Federer anunciou nesta
quinta-feira a aposentadoria do circuito profissional do tênis. O suíço de 41
anos, dono de 20 títulos de Grand Slams, disputará sua última competição da
carreira na semana que vem, na Laver Cup, torneio de exibição, mas que faz
parte do calendário do circuito profissional e reúne tenistas europeus contra o
resto do mundo. Dez anos atrás, Federer esteve em São Paulo para partidas de exibição
e lotou o ginásio do Ibirapuera.
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No Tour
do Federer que ele promoveu na América Latina em dezembro de 2012, o suíço jogou
três partidas em São Paulo. Na primeira noite, Federer enfrentou o brasileiro
Thomas Bellucci e perdeu por dois sets a um (7/5, 3/6 e 6/4).
Na segunda noite, Federer ganhou do francês Jo-Wilfried Tsonga por dois sets a zero (7/6 e 6/3), onde mostrou sua categoria, com diversas jogadas de efeito que levantaram o público que compareceu ao místico ginásio do Ibirapuera.
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Na
terceira e última partida do Tour, o suíço ganhou do espanhol Tommy Haas por
dois sets a zero (duplo 6/4). Nesse último dia, Federer chegou uma parte do
jogo a vestir a camisa da seleção brasileira, fazendo a torcida ir ao delírio.
Até embaixadinhas com uma bola de futebol realizou.
Durante
a visita a São Paulo, Federer visitou crianças que moravam em Paraisópolis na
época e até arriscou algumas embaixadinhas com a bola de futebol. Ele
ainda foi experimentar o famoso sanduíche de mortadela do Mercado Municipal de
São Paulo.
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A
despedida de Federer do tênis será entre os dias 23 e 25 de setembro. Ele dará
suas últimas raquetadas profissionais na quadra e terá como companheiros de
equipe os adversários que marcaram a sua vitoriosa carreira: o espanhol Rafael
Nadal, o sérvio Novak Djokovic e o britânico Andy Murray. A equipe europeia
ainda terá o grego Stefanos Tsitsipas e o norueguês Casper Ruud.
“De
todas as coisas boas que o tênis me deu, sem dúvida a melhor delas foram as
pessoas que conheci: amigos, adversários e, mais importante de tudo, todos os
fãs que dão vida a esse esporte”, disse Federer em carta de despedida lida em
um vídeo nas redes sociais.
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“Como
muitos sabem, nos últimos três anos eu enfrentei muitas lesões e cirurgias.
Trabalhei duro para voltar em um nível totalmente competitivo. Mas eu conheço
meu corpo e seus limites, e os sinais que ele vem me dando são claros. Estou
com 41 anos, joguei mais de 1.500 partidas em 24 anos. O tênis foi mais
generoso comigo e tenho que reconhecer que é a hora de encerrar minha carreira competitiva”,
continuou.
O último
torneio oficial de Federer foi o Grand Slam de Wimbledon, em 2021, onde foi até
as quartas de final. O suíço chegou a ficar mais de um ano longe das quadras.
Ao todo, foram três cirurgias no joelho direito em dois anos.
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Entre os
103 títulos na carreira, os principais são os 20 Grand Slams, sendo oito em
Wimbledon (2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012, 2017), seis no Australian
Open (2004, 2006, 2007, 2010, 2017, 2018), cinco no US Open (2004, 2005, 2006,
2007, 2008) e um em Roland Garros (2009).
Ao todo,
dentro dos torneios da ATP, Federer venceu 1251 partidas e perdeu apenas 275
desde 1998, quando tornou-se profissional.
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