O lateral-direito Rafinha é conhecido por ser um jogador de cabeça muito quente e consequentemente levar cartões. Só que no São Paulo ele está passando do ponto. No sábado foi expulso mais uma vez, na derrota para o Fluminense por 3 a 1, e assim ele não consegue completar nem um dia contínuo e completo em campo, sem ganhar um vermelho com a camisa do Tricolor. E desde que retornou a jogar no futebol brasileiro, em abril do ano passado, o lateral ganhou mais cartões vermelhos que Abel Ferreira, treinador do arquirrival, Palmeiras.
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Rafinha
a cada 21 horas e 10 minutos, mais precisamente recebe o cartão vermelho, seja
de forma direta, seja por segundo amarelo.
Na temporada, Rafinha ficou em campo 3.809 nos 49 jogos que disputou com a camisa do São Paulo neste ano. Isso representa uma média de um cartão vermelho a cada 1.270 minutos – ou 21 horas e 10 minutos.
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Em
número de jogos, Rafinha leva um vermelho sem chegar a completar 20 jogos em
média. A média está uma expulsão a cada 16 ou 17 jogos.
Rafinha
foi expulso nas seguintes partidas:
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Palmeiras, na derrota por 1 a 0, pela 1ª fase do Paulistão (2º amarelo)
-
Palmeiras, na derrota por 4 a 0, no 2º jogo da final do Paulistão (direto)
- Fluminense, na derrota por 3 a 1, pela 36ª rodada do Brasileirão (2º amarelo)
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Nos últimos dois anos, somando as passagens por Grêmio e agora São Paulo, Rafinha soma 5 cartões vermelhos. No ano passado, foi expulso no segundo jogo da decisão do Campeonato Gaúcho, no empate por 1 a 1 com Inter (de forma direta) e no Brasileirão, na derrota para o Santos por 1 a 0, pela 25ª rodada (por segundo amarelo).
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Como
comparação, Rafinha está no Brasil vai completar 19 meses jogando seguidamente
no futebol brasileiro no próximo dia 16 de abril, e foi mais vezes expulso no
período, que o treinador Abel Ferreira, do Palmeiras.
O comandante
do Verdão no mesmo período foi expulso três vezes – uma no Brasileirão de 2021,
uma no Brasileirão de 2022 e uma na Recopa Sul-Americana de 2022.
Dois vermelhos recebidos por Abel Ferreira (Supercopa do Brasil 2021 e Copa do Brasil 2020) ocorreram antes de Rafinha voltar a jogar pela terceira vez no futebol brasileiro, inicialmente pelo Grêmio, no empate por 0 a 0 com Caxias, em 16 de abril do ano passado, pelo Campeonato Gaúcho.
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Neste
ano, além dos três vermelhos que recebeu, Rafinha ganhou 6 cartões amarelos – todos
no Brasileirão – onde jogou 31 vezes.
No São
Paulo, o lateral, que vem sendo o capitão de Rogério Ceni dentro de campo, é um
cartão, independente da sua cor, a cada cinco ou seis partidas.
Aos 37 anos, Rafinha pode não ter seu contrato renovado, pois o vínculo termina em 31 de dezembro deste ano.
Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net
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