Vascaíno
de coração, e que sempre colocou o seu amor pelo clube quando pode, Erasmo Carlos,
um dos grandes e mais conhecidos torcedores da agremiação, faleceu nesta terça-feira,
no Rio de Janeiro, aos 81 anos.
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Sempre que pode demonstrava em fotos, falas e cantorias o seu amor pelo Vasco. Em 2011, o Tremendão tocou no evento que comemorou os 113 anos do Clube de Regatas Vasco da Gama, em evento que teve a presença de outros grandes nomes da música brasileira, casos de Paulinho da Viola, Fernanda Abreu e Luiz Melodia.
Ele
também procurava frequentava estádios como São Januário e Maracanã, sempre na
medida do possível para acompanhar o Vasco em campo. Mas não perdia jogos do
time na televisão Até mesmo na Série B do Brasileirão, como foi em 2008, como
disse ao site Terra, em 2009.
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“Eu
estava no Maracanã quando o Vasco derrotou o América-RN por 2 a 1 e retornou
para a Série A. Fui à convite da federação. Antes disso, não ia a um estádio
desde aquela final do Mundial de Clubes de 2000, contra o Corinthians. Este
ano, eu vi quase todos os jogos do time pela televisão, na companhia do meu
filho, Alexandre, vascaíno de fé, companheiro de futebol, de batalha e de choro”.
Na
mesma entrevista o seu grande time do Vasco da Gama, que viu na vida ocorreu
ainda nos anos 50.
“Aquele
que arrebentava no final da década de 1950, e que tinha Sabará, Valter, Almir,
Vavá e Pinga no ataque. Foi duas vezes campeão carioca, campeão do Rio-São
Paulo - que era o Brasileiro da época -, e de troféus na Europa, como o Teresa
Herrera e o Torneio de Paris. O grande ídolo que eu tenho no futebol é o
Bellini. Eu jogava as minhas peladas de zagueiro e tentava imitá-lo até no
jeito de caminhar”, declarou.
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“Eu
estava no Maracanã quando o Vasco derrotou o América-RN por 2 a 1 e retornou
para a Série A. Fui à convite da federação. Antes disso, não ia a um estádio
desde aquela final do Mundial de Clubes de 2000, contra o Corinthians. Este
ano, eu vi quase todos os jogos do time pela televisão, na companhia do meu
filho, Alexandre, vascaíno de fé, companheiro de futebol, de batalha e de choro”.
Na
mesma entrevista o seu grande time do Vasco da Gama, que viu na vida ocorreu
ainda nos anos 50.
“Aquele
que arrebentava no final da década de 1950, e que tinha Sabará, Valter, Almir,
Vavá e Pinga no ataque. Foi duas vezes campeão carioca, campeão do Rio-São
Paulo - que era o Brasileiro da época -, e de troféus na Europa, como o Teresa
Herrera e o Torneio de Paris. O grande ídolo que eu tenho no futebol é o
Bellini. Eu jogava as minhas peladas de zagueiro e tentava imitá-lo até no
jeito de caminhar”, declarou.
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Erasmo
Esteves, conhecido artisticamente como Erasmo Carlos, foi um cantor,
compositor, ator, músico, multi-instrumentista e escritor brasileiro. Um dos
pioneiros do rock brasileiro, nos anos 60 fez parceria com o cantor e
compositor Roberto Carlos, compondo várias músicas juntos, que gravavam em seus
discos em carreira solo.
Ainda
jovem, envolvido com a música e fã do Rock, Erasmo era colega do cantor Tim
Maia. Ao conhecer o apresentador e empresário Carlos Imperial, foi convidado
para lhe secretariar em seus trabalhos e morou em sua casa por um bom tempo.
Nessa
época, Erasmo e Roberto já se conheciam e saiam juntos. Carlos Imperial, que já
era empresário de Roberto, relatou que certa vez o cantor faltou a um show e
Erasmo o surpreendeu e por quinze dias substituiu Roberto.
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Em
1958, depois que a banda The Sputniks, do músico ArlênioLívio foi desfeita,
Erasmo foi convidado para integrar um novo grupo vocal formado por Arlênio,
Edson Trindade e José Roberto (o China). Antes denominado The Boys of Rock, por
sugestão de Imperial, foi depois denominado “The Snakes”.
O
grupo passou a acompanhar Tim Maia e Roberto e se apresentava em diversos
programas. Em 1960, The Snakes gravou seu primeiro disco, pela Mocambo, um
compacto simples com as músicas “Para Sempre” e “Namorando” de Carlos Imperial.
No mesmo ano, lançou um compacto duplo.
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Em
1963, Erasmo se desligou do Snakes e passou a integrar o conjunto “Renato e
Seus Blucapes”, porém, ficou por pouco tempo no grupo de Renato, pois em 1965
já estreava na TV Record, o programa Jovem Guarda.
O
programa Jovem Guarda foi exibido na TV Record de São Paulo entre os anos de
1965 e 1968, sob o comando de Roberto Carlos que tinha ao seu lado, Erasmo
Carlos (o Tremendão) e Wanderléa (a Ternurinha), que logo se tornou campeão de
audiência nas tardes de domingo.
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O nome
do programa ajudou a consolidar um movimento musical que mesclava comportamento
e moda e que introduziu e consolidou o rock no Brasil. Alguns artistas da
geração Jovem Guarda continuam com suas carreiras até os dias de hoje.
O
primeiro grande sucesso de Erasmo Carlos na carreira solo foi a música “Festa
de Arromba”, composta pela dupla Erasmo e Roberto, e lançada no primeiro disco
do cantor, em 1965. Outro destaque do mesmo disco foi “Minha Fama de Mau”. Em
1966, lançou seu segundo disco solo “Você Me Acende”, que fez grande sucesso
com a música título e com a faixa “Gatinha Manhosa”.
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Em sua
carreira solo, Erasmo Carlos conquistou vários outros sucessos, como:
- Vem Quente Que Eu Estou Fervendo (1967)
- Sentado à Beira do Caminho (1980)
- Pega na Mentira (1981)
- Mulher (Sexo Frágil) (1981)
- Mesmo que Seja Eu (1982)
- É Preciso Saber Viver (1996)
- Pra Falar de Amor (2001)
- Mais Um Na Multidão (2001)
- Amiga de Minha Mulher (2011)
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Em
2001, depois de quatro anos sem gravar, Erasmo lançou o disco “Pra Falar de
Amor”, quando se destacou a música “Mais Um Na Multidão”, em dueto com Marisa
Monte, composta por Erasmo, Marisa Monte e Carlinhos Brown.
Em dezembro de 2019, Erasmo lançou o EP “Quem Foi Que Disse Que Eu Não Faço Samba”, com canções do gênero, compostas ao longo de sua carreira.