Cristiano
Ronaldo definiu seu futuro nesta sexta-feira o seu futuro no futebol. Irá jogar
em um país, que tem uma das ditaduras mais severas do mundo, que é um dos países que mais 'poda' as mulheres no mundo. E ainda por cima,
CR7 está pagando pela própria língua.
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O craque
português Cristiano Ronaldo assinou contrato com o Al Nassr, da Arábia Saudita,
até 2025, anunciou o clube em um tuíte nesta sexta-feira.
“Estou
ansioso para experimentar uma nova liga de futebol em um país diferente. A
visão do Al Nassr Club é muito inspiradora”, disse Cristiano ao clube.
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Em 2016,
quando foi comentar sobre Xavi estar atuando no Catar, após este comentar que
não havia como comparar CR7 e Messi, exceto para um torcedor do Real Madrid
(clube do português na época), Cristiano rebateu com muita ironia.
“Eu sou o
jogador mais buscado da internet. Quando Xavi fala de mim é porque busca
publicidade. Ganhou tudo, mas nenhuma Bola de Ouro. Eu tenho três. E está
jogando no Catar. Não sei nem se continua jogando”, rebateu CR7.
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Para quem
não sabe, a Arábia Saudita é um dos país mais fechados do mundo. Uma ditatura
comanda aquela região. O Reino da Arábia Saudita é considerado por tamanho de
território, o maior país árabe na Ásia e na Península Arábica
Desde a
criação do país, em 1926, o sistema político tem sido o de uma monarquia
absoluta teocrática.
Por conta
disso, a a religião islâmica fundamentalista comanda as ações e dita leis – está
presente dentro da constituição, regulamentos, comportamentos e até influencia
diretamente no modo de se vestir, se alimentar, se informar e se divertir.
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Qualquer outro culto, templo, imagens ou eventos relacionados a outras religiões são proibidos no país. Os poucos cidadãos cristãos são monitorados constantemente, pois a proibição é também estendida aos espaços privados.
É um país
onde as mulheres tem poucos ou quase nenhum direito a não ser serem
completamente submissas à influência dos homens.
A cultura
saudita prevê uma extrema segregação entre homens e mulheres nos espaços
públicos. Restaurantes, bares, lanchonetes e outros espaços tem zonas
delimitadas para homens e outras onde devem estar mulheres e famílias.
Os métodos
punitivos utilizados no país, tem base nas leis islâmicas e incluem desde
chibatadas até a pena de morte por decapitação com espada.
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Não é
permitido, por exemplo, fotografar prédios públicos, instalações militares,
educacionais ou religiosas. Aos jornalistas estrangeiros o acesso a qualquer
informação é muito difícil.
No Ranking
mundial de liberdade de imprensa, divulgado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras
em abril deste ano, o país figura na posição 165 entre 180 países pesquisados.
Um dos piores lugares do mundo para um jornalista trabalhar.
A economia saudita
tem como base fundamental a produção de petróleo, o país é atualmente o segundo
maior produtor da mercadoria no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
Cerca de 90%
das exportações e 75% das receitas orçamentárias provem da indústria
petrolífera.
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