Nomes de jogadores
envolvidos no esquema de manipulação de resultados começaram a ser revelados
nesta quarta-feira. Segundo o site Ge.Globo e o Jornal O Popular de Goiás, seis
jogadores supostamente teriam participado do esquema de manipulação de
resultados na última rodada da Série B do Brasileirão do ano passado. Jogos de
Estaduais deste ano estão sendo também investigados. No momento, apenas um
empresário foi preso temporariamente, em São Paulo, suspeito de ser responsável
pelas apostas e de intermediar contatos com jogadores. Os sites de apostas
também são vítimas, segundo apuração do Ministério Público de Goiás. Atualmente
os sites de apostas não são considerados ilegais no Brasil, mas não tem
regulamentação para trabalhar no Brasil.
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Os suspeitos
envolvidos, após informações divulgas pelo Ministério Público de Goiás, são: Romário,
ex-jogador do Vila Nova, e Matheusinho, e ex-jogador do Sampaio Corrêa, de
acordo com Ge.Globo.
Além deles,
segundo o jornal O Popular, também participou do esquema o zagueiro Joseph, do
Tombense, e o volante Gabriel Domingos, do Vila Nova, que teria emprestado a
conta bancária para Romário receber o adiantamento.
O Ministério
Público de Goiás isentou os clubes de qualquer participação no esquema e com
isso as agremiações não podem ser punidas, já que os clubes são vítimas da
situação.
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O Vila Nova,
clube onde Romário atuava, fez a denúncia ao Ministério Público. O presidente
do Vila, Hugo Jorge Bravo, afirmou que tomou conhecimento do fato por pessoas
de fora do clube e que passou a ir atrás dos envolvidos. Hugo Jorge Bravo
conversou com Romário e com o suposto agente responsável pelo esquema.
Na época, o
clube goiano chegou a anunciar que iria mandar a campo uma escalação reserva, o
que poderia ajudar o Sport, já que estavam focados nas finais da Copa Verde. No
fim, era mais para se preservar – em um jogo que terminou 0 a 0 com seis
expulsões de atletas do Sport (três no campo e três no banco).
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Os jogos
envolvidos no momento são da 38ª rodada do Brasileirão do ano passado: Vila
Nova x Sport, Sampaio Corrêa x Londrina e Criciúma x Tombense.
Os jogadores
envolvidos deveriam cometer pênaltis no primeiro tempo dos três jogos em
questão para que a aposta fosse vencedora. Dos três jogos investigados, apenas
em Vila Nova x Sport não houve marcação de pênalti no primeiro tempo, já que
Romário não foi relacionado para a partida.
Os jogadores
que deveriam cometer as penalidades receberam R$ 150 mil no total, sendo R$ 10
mil como adiantamento e R$ 140 mil após o êxito da aposta. Já os apostadores
projetavam faturar cerca de R$ 2 milhões, segundo o Ministério Público.
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Diferente da
época da Máfia do Apito, quando o crime de manipulação esportiva não estava previsto
na legislação esportiva, em 2023 é crime. Os denunciados podem ser enquadrados
em associação criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção em âmbito esportivo.
Os jogadores
suspeitos, alguns estão em outras agremiações em 2023: Romário foi dispensado
do Vila Nova no fim do ano passado e teve uma rápida passagem pelo Goiânia em
2023. Gabriel Domingos permanece no Vila.
Mateusinho
deixou o Sampaio Corrêa e fechou com o Cuiabá. Joseph continuava no Tombense,
mas o time mineiro afastou o jogador no fim da manhã desta quarta-feira, após
as denúncias.
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