Por Thiago
Batista de Olim -
Foto: Divulgação
Em
entrevista ao site Uol, publicada nesta terça-feira, ao jornalista Adriano
Wilkson o advogado Willi Egloff, que representou a vítima de estupro na Suíça,
em 1987, afirmou que a menina reconheceu Cuca como um dos agressores e que o
sêmen dele foi usado como prova. Cuca, na última sexta-feira, declarou na sua apresentação
ao Corinthians, que ele não foi reconhecido pela vítima. Ou seja, existe uma
contradição clara entre a versão da vítima e a versão de Cuca sobre o caso.
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Saiba
mais
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Egloff
tinha quatro anos de advocacia quando foi procurado pelo pai da vítima para
auxiliá-la na denúncia. Formado na Universidade de Zurique em 1974, ele atuou
no caso e teve acesso aos autos do processo. Hoje trabalha em um escritório e
presta consultoria nas áreas de direito de mídia e direito autoral
•
Egloff
também confirmou a informação do jornal "Der Bund", de Berna, segundo
a qual o sêmen de Cuca foi encontrado na garota. Segundo ele, o exame foi
realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna
•
Willi
Egloff disse que Cuca foi reconhecido como "estuprador" pela menina
de 13 anos atacada em um hotel em Berna, na Suíça, em 1987
•
O
advogado afirmou que a vítima dos jogadores do Grêmio tentou cometer suicídio
depois do crime. Egloff disse que foi procurado pelo pai da vítima para
acompanhá-la durante o processo, que durou dois anos e foi concluído em 1989,
com a condenação de Cuca e outros três jogadores
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Cuca na
sua chegada ao Corinthians
“O meu erro foi não ter me defendido. Primeiro, eu não tinha dinheiro para me defender, segundo que eu nem soube que tinha sido julgado. Ficamos lá para averiguação. Por três vezes ela esteve lá na frente, e não é que não me reconheceu é que eu não estava. A vítima é a moça: 'O rapaz não está'. Se a vítima fala que não está, e eu juro por Nossa Senhora que é o que eu mais adoro e amo na vida que não estava, como que eu posso ser condenado pela internet que no mesmo momento que te julga, te pune?”
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Versão do
advogado da vítima ao site Uol
“A declaração de Alexi Stival é falsa. A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor. É correto que o sêmen de Alexi Stival foi encontrado no corpo da garota. O exame foi realizado pelo Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna. Alexi Stival foi condenado por violar o art. 181 (coerção) e o art. 191 (fornicação com crianças) do Código Penal Suíço. Desde então, o Código Penal Suíço foi revisado várias vezes. O antigo art. 191 corresponde ao art. 187 (atos sexuais com crianças) do atual Código Penal Suíço”
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