Depois de
conquistar as últimas 28 edições do Sul-Americano de vôlei masculino, o Brasil
conheceu o sabor amargo do vice-campeonato. E em casa, na cidade de Recife. E
com direito a uma derrota forte para a Argentina. Os hermanos voltaram a conquistar
o título do Sul-Americano de vôlei depois de 59 anos, ao vencer o Brasil por 3
a 0 (parciais de 25/19, 29/27 e 25/23), no Geraldão, na noite desta quarta-feira.
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Última
edição de Sul-Americano que o Brasil não levou foi em 1964, em uma edição disputada
em Buenos Aires, que teve Argentina como campeã, Venezuela como vice e Uruguai levando
o bronze.
O Brasil não participou da edição de 59 anos atrás por conta da turbulência política que o país vivia (por conta do Golpe Militar de 1964).
Era até
então a única edição do Campeonato Sul-americano de Voleibol Masculino em que o
Brasil não sagrou-se campeão. Até essa quarta-feira. Eram 29 títulos seguidos e
33 taças em 33 participações.
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E agora uma
derrota pesada, em sets diretos, em Recife, para Argentina. Uma derrota que
deverá trazer fortes questionamento ao comando da seleção brasileira masculina
de vôlei, de Renan Dal Zotto. Ainda mais que é a segunda derrota pesada contra
a Argentina em dois anos – em 2021 o Brasil perdeu a disputa do bronze olímpico
para os argentinos.
E agora o
sinal de alerta está muito ligado: no fim de setembro, o Brasil jogará o Pré-Olímpico,
em casa (no Rio de Janeiro), onde enfrentará oito times, e precisará ficar em
1º e 2º para garantir a vaga olímpica. Caso contrário, o risco de ficar fora é
real.
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