A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta quarta-feira o desligamento da técnica Pia Sundhage do comando da seleção brasileira feminina de futebol. A treinadora sueca assumiu a seleção feminina em julho de 2019.
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Pia tinha
contrato até o fim dos Jogos Olímpicos de Paris, em agosto de 2024, mas a CBF
decidiu encerrar o vínculo. Junto com a treinadora, deixam a Seleção seus
auxiliares Lilie Persson e Anders Johansson, e a observadora técnica Ann-Helen
Grahm, todos também suecos.
A saída de
Pia faz parte de uma ampla reformulação do futebol feminino na CBF. Após a
Copa, houve demissões em toda a estrutura, incluindo as divisões de base, com
as saídas da coordenadora de seleções, Ana Lorena Marche; a supervisora da
seleção principal, Mayara Bordin; o técnico da seleção sub-20, Jonas Urias, e
sua auxiliar Bia Vaz; e a assessora de imprensa, Laura Zago.
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Desde agosto
de 2019 à frente da seleção feminina, Pia deixa o cargo com 57 jogos disputados,
34 vitórias, dez derrotas e 13 empates. A última partida foi o 0 a 0 com a
Jamaica, no dia 2 de agosto, em Melbourne, que decretou a eliminação brasileira
na Copa. O Brasil terminou em terceiro no grupo F.
Além do
fracasso na Copa, sob o comando de Pia Sundhage a seleção feminina foi
eliminada nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021.
Ano passado,
o Brasil conquistou a Copa América, único título de Pia à frente da equipe. O
troféu garantiu a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris.
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“Encerramos
a partir de hoje o trabalho de Pia com a CBF. Quero agradecer a ela e a todos
aqueles que conviveram e fizeram parte da comissão técnica da Seleção
Brasileira Feminina de Futebol, que participou da Copa do Mundo de futebol
feminina . Pia trouxe também, nesse período de 2019 até aqui, um trabalho que,
para a CBF e para o futebol brasileiro como um todo, foi muito importante.
Desejamos a ela, em seus novos desafios, todo o sucesso”, disse o presidente da
CBF, Ednaldo Rodrigues.
Nos próximos
dias, a CBF irá anunciar a nova comissão técnica, que iniciará o ciclo visando
os Jogos Olímpicos Paris 2024 e a próxima Copa do Mundo de futebol feminino. O
favorito é Arthur Elias, treinador do futebol feminino do Corinthians.
Foto:
Divulgação - Thais Magalhães/CBF
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