Jogar
futebol “entre aspas” mais cedo, está descartados em 2023. O Governo Federal
vetou o retorno do horário do verão em 2023, após estudos. Com isso, jogar
futebol às 8h, com clima e temperatura de 7h da manhã do horário regular está
descartado para a próxima temporada do verão. No futebol profissional, a medida era contrário - jogos em estádio sem iluminação em vez de começar às 15h, se iniciavam uma hora mais tarde.
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O Brasil
acabou com horário de verão, de maneira controversa, assim que Jair Bolsonaro
assumiu a presidência em 2019. Não ter horário de verão se mostra um verdadeiro
retrocesso, já que a maior parte dos países no mundo tem esse tipo de medida.
O horário de
verão estabelecia que, entre os meses de outubro e fevereiro no Brasil, os
relógios fossem adiantados em uma hora —pelo horário de Brasília. A medida
buscava reduzir o consumo de energia, aproveitando por mais tempo a luz natural
do sol.
O futebol
amador era o grande beneficiado, já que fugia das altas temperaturas para jogos
de manhã.
Em Jundiaí,
as finais do Amador são em dezembro, e jogos marcados às 9h30 da manhã, tinham
clima de 8h30 – um clima mais ameno, fugindo do sol do meio-dia, que é muito
perigoso para a saúde dos atletas, que são amadores.
No futebol profissional,
o efeito era contrário. Jogos disputados às 15h, por conta de não ter iluminação
artificial passavam a ser disputados às 16h, aproveitando a hora a mais do dia
ganha. Jogos da Copa Paulista, ‘Bezinha’ e Paulistão sub-20 eram beneficiados
pela medida.
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Técnicos do Ministério
de Minas e Energia avaliam que o planejamento do setor está robusto, garantindo
o fornecimento, e os dados não apontam ganhos com a implementação da medida
Neste ano, o
Brasil entra no período mais quente com os reservatórios das hidrelétricas em
nível elevado e garantia de energia de fontes renováveis, como solar e eólica,
que garantem uma oferta firme a custos menores.
Em setembro
de 2021, uma pesquisa Datafolha mostrou margem mais estreita em defesa do
retorno do horário de verão. Apoiaram a volta 55% dos entrevistados, enquanto
38% se disseram contrários, e o restante, indiferentes.
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