A
quinta-feira foi de um verdadeiro caos na cidade do Rio de Janeiro. Protagonizada
pelas torcidas de Fluminense e Boca Juniors, que começaram a brigar no meio da
tarde na praia, mas ainda no período da noite não paravam de brigar nas ruas da
cidade. E isso pode fazer a final ser disputada sem torcida, de acordo com
jornalistas da Espn Argentina.
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Segundo o
jornalista Martin Souto, da Espn Argentina, uma reunião nesta sexta-feira, pode
definir que a partida seja disputada sem público – com portões fechados para os
torcedores.
A medida seria
uma maneira para tentar diminuir os índices de violência entre torcedores do
Fluminense e Boca Juniors, no Rio de Janeiro. Souto escreveu que a partida ocorre
no sábado de qualquer maneira.
A entidade não
se pronunciou se existe possibilidade da partida ser sem público, mudar o local
e ou até mesmo a data.
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Na praia de
Copacabana, a Polícia Militar do RJ, teve que usar balas de borracha e gás
lacrimogêneo para conter os torcedores Boca Juniors e Fluminense.
A Polícia
Militar afirmou que três homens foram presos pela briga, sendo dois argentinos
e um brasileiro.
No início da
semana, torcedores do Boca relataram roubos e agressões também na praia de
Copacabana. A Polícia Civil confirmou a prisão em flagrante de três homens.
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As cenas de
violência chamaram a atenção da Conmebol, que pediu o fim das confusões e fez
apelo pela harmonia entre as torcidas.
“A Conmebol
faz um chamado aos torcedores do Boca Juniors e do Fluminense FC a
compartilharem juntos momentos de alegria e celebração que o nosso futebol nos
proporciona. Os valores do esporte que tanto amamos devem inspirar um
comportamento pacífico e harmonioso. Portanto, repudiamos quaisquer atos de
violência e racismo que possam ocorrer no contexto desta final”, escreveu a entidade
em suas redes sociais.
No dia da
final, os torcedores do Boca Juniors ficarão concentrados no Sambódromo, que
fica localizado entre a Cinelândia e o Maracanã, onde diversos do Fluminense
estarão presentes. Os fãs também criticaram a segurança pública do Brasil e a
Conmebol por conta da falta de apoio.
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