Até a mãe do
Lúcio Flávio vai concordar: a demissão do filho do cargo de treinador do
Botafogo seria justa. E ocorreu. A SAF que cuida do futebol do clube optou em
demitir o comandante do Fogão, após as duas últimas ‘pipocadas’ do clube no
Brasileirão em 10 dias, que levou duas viradas de 3 a 1 para 4 a 3, em casa,
para Palmeiras e Grêmio e teve como bônus final o Fogão levar o empate contra o
Bragantino, nos acréscimos, no último domingo. Para o lugar dele chega Tiago
Nunes. Lúcio Flávio nem será ‘rebaixado’ a auxiliar-técnico ou treinador do
sub-23. Ganhou o bilhete azul. Como diria Roberto Justus: “Você está demitido!”.
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A demissão
de Lúcio Flávio tem apenas um objetivo: salvar a temporada do Botafogo, fazer a
torcida voltar a acreditar no clube e ainda lutar pelo título brasileiro.
Se
mantivesse Lúcio Flávio como treinador, o Botafogo correria o risco até de ver
uma vaga na fase preliminar sob risco.
Com Lúcio
Flávio no comando do Fogão, após a demissão de Bruno Lage, o Botafogo ruiu. Em oito
jogos, foram apenas duas vitórias, dois empates e quatro derrotas.
A vantagem
que era de 12 pontos para o segundo colocado agora não existe mais. Pior,
perdeu a liderança para o Verdão por dois pontos – 62 a 60. Porém o Fogão, como
tem jogo a menos, somente depende dele, com cinco vitórias, para ser campeão
brasileiro. E sem Lúcio Flávio.
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