O primeiro
dia da Copa São Paulo de futebol júnior já começou com problemas. Foi na sede
de Catanduva, no jogo de fundo. Na goleada de 9 a 0 do Atlhletico-PR sobre o
Sparta, se a arbitragem fosse rigorosa, como deveria ser, o jogo sequer teria
ocorrido. Isso porque os calções dos dois times eram da mesma cor, e não
ocorreu a troca do ‘fardamento’.
O árbitro Juliano
José Alves Rodrigues relatou na súmula, que os calções de Atlhletico e Sparta
eram da mesma cor. “Informo que os uniformes de ambas as equipes (calções)
estavam na cor preta, pois os mesmos não teriam outra opção para a partida, mesmo
sendo solicitado uma possível troca pela equipe de arbitragem”, escreveu no
relatório do jogo.
Segundo o
regulamento da Copa São Paulo, no artigo 20, “quando houver coincidência de
uniformes, ou seja, camisa, calção e/ou meias e, não ocorrendo acordo entre os
Clubes, será feito sorteio ou o uniforme será determinado pelo Diretor do Jogo
da FPF na sede”.
Porém o
regulamento geral das competições da Federação Paulista é mais rigoroso: a
arbitragem poderia ter aplicado o w.o., e assim o Sparta perderia o jogo por
apenas 3 a 0.
O rigor está no parágrafo 2º do artigo 21 do regulamento geral: “Quando houver coincidência do uniforme do visitante com o uniforme número 1 (um) do mandante, o Clube visitante será obrigado a trocá-lo, sob pena do árbitro não realizar a partida e declarar o clube mandante vencedor por W.O.”. O Athletico-PR, mandante na tabela, estava com seu uniforme 1, com camisa rubro-negra, calção e meiões pretos. O Sparta estava com calção preto e se livrou de perder por w.o.. Mas não se livrou de começar a Copinha levando 9 a 0.