Fernando Diniz não e mais treinador da seleção brasileira masculina. Ele conversou com Ednaldo Rodrigues, velho-novo presidente da CBF e foi demitido do cargo. A demissão foi nada amistosa e com temperamento conhecido de Diniz, ele deve ter mandado o diretor da CBF tomar “caju”. A decisão foi tomada pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, um dia depois de ter sido reconduzido ao cargo por uma decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). Ednaldo Rodrigues comunicou a decisão na manhã desta sexta-feira a Mario Bittencourt, presidente do Fluminense – clube que também emprega Fernando Diniz como treinador. O dirigente, então, informou ao profissional da demissão. À tarde, o presidente da CBF entrou em contato diretamente com o técnico. Ednaldo sequer falou abertamente que Fernando Diniz estava demitido. O presidente disse que precisava de um técnico definitivo e que não poderia fazer um convite. Diniz retrucou dizendo: “mas você não me fez convite, como sabe? Ednaldo disse que era um acordo com o Mário Bittencourt de não fazer convite definitivo a ele. Diniz retrucou mais uma vez dizendo que nunca tinha sido perguntado sobre o que queria. O treinador do Fluminense ainda chegou a perguntar se Ednaldo avaliava o trabalho dele à frente da seleção como “ruim”. O presidente da CBF disse que não avaliava negativamente, mas voltou a falar do compromisso que tinha com Bittencourt de não fazer uma proposta definitiva por Diniz. Fernando Diniz se despede da passagem pela CBF com apenas seis jogos pela Seleção – com duas vitórias, três derrotas e um empate. As duas próximas partidas marcarão a estreia do futuro treinador. O preferido de Ednaldo para substituir Diniz é o atual técnico do São Paulo, Dorival Júnior. O dirigente também avalia o nome do ex-lateral Filipe Luís para o cargo de coordenador da Seleção. Depois da data Fifa de março, a equipe jogará outros dois amistosos em junho e logo depois iniciará a disputa da Copa América, nos EUA. A competição irá de 20 de junho a 14 de julho.