O ex-jogador
e técnico da seleção brasileira, Zagallo, morreu no Rio de Janeiro na noite de
sexta-feira, aos 92 anos. O perfil oficial de Zagallo no
Instagram publicou a informação.
"É com
enorme pesar que informamos o falecimento de nosso eterno tetracampeão mundial
Mario Jorge Lobo Zagallo. Um pai devotado, avô amoroso, sogro carinhoso, amigo
fiel, profissional vitorioso e um grande ser humano. Ídolo gigante. Um patriota
que nos deixa um legado de grandes conquistas. Agradecemos a Deus pelo tempo
que pudemos conviver com você e pedimos ao Pai que encontremos conforto nas
boas lembranças e no grande exemplo que você nos deixa”, escreveu.
Zagallo
mostrava aptidão para os esportes desde os tempos de escola, em especial o
futebol. À época, ele já sabia que iria seguir carreira no futebol. No entanto,
seu pai, Aroldo, queria que o filho fizesse um curso de contabilidade para
ajudá-lo na fábrica de tecidos da família. Coube a seu irmão, Fernando,
convencer o pai a deixá-lo fazer o que ele mais gostava: jogar bola.
Jogou por América,
Botafogo e Flamengo. Como atleta foi três vezes campeão carioca pelo Flamengo e
duas pelo Botafogo. Foi bicampeão mundial pela seleção – 1958 e 1962.
Como
treinador seu legado foi enorme: pelo Botafogo levou o título brasileiro de
1968 e o Carioca de 1967 e 1968.
Foi para
seleção brasileira e dirigiu a melhor seleção de todos os tempos: a tricampeã
mundial, em 1970. Na seleção, ainda participou do tetra, em 1994, como coordenador-técnico, da comissão liderada por Carlos Alberto Parreira.
Por clubes
ainda foi campeão carioca em 1971 pelo Fluminense, e em 1972 e 2001 pelo
Flamengo, além de campeão da Copa dos Campeões do Brasil pelo Rubro-Negro em
2001. Ainda levou a Copa da Ásia, em 1984.
No futebol paulista, dirigiu a Portuguesa em 1999.