Responsável por morte violenta de atleta do São Bento e ex-São Paulo pega 42 anos de prisão - Esporte Paulista Esporte Paulista: Responsável por morte violenta de atleta do São Bento e ex-São Paulo pega 42 anos de prisão

Responsável por morte violenta de atleta do São Bento e ex-São Paulo pega 42 anos de prisão

21/03/2024 - 04:46


Responsável direto pela morte do o jogador Daniel Corrêa Freitas, que estava no São Bento no momento do crime (e ex-São Paulo, Botafogo e Coritiba), Edison Luiz Brittes Júnior, réu confesso e principal acusado da morte do jogador, foi condenado a 42 anos, 5 meses e 25 dias de prisão por homicídio triplamente qualificado pelo assassinato, na noite desta quarta-feira, em julgamento realizado em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A decisão cabe recurso.

A sentença foi lida pelo juiz Thiago Flores Carvalho, que conduziu o julgamento no Fórum de São José dos Pinhais. Edison Brittes Júnior, conhecido como Juninho Riqueza, réu confesso e preso preventivamente na Casa de Custódia de SJP, foi acusado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso do processo.

Juninho Riqueza confessou o crime, alegou que o jogador tentou estuprar a esposa e inocentou os demais. A versão de estupro foi descartada ao longo das investigações feitas pela Polícia Civil e Ministério Público do Paraná (MP-PR). Daniel, então com 24 anos, jogava no São Bento e foi encontrado parcialmente decapitado e com o pênis decepado, em 27 de outubro de 2018, perto de uma estrada rural na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. 

Edison Luiz Brittes Júnior se encontra detido desde novembro de 2018. Os outros participantes do crime foram condenados. 

Cristiana Rodrigues Brittes, esposa de Edison Luiz Brittes Júnior, foi condenada a 6 meses de detenção e 1 ano de reclusão. Ela foi acusada de homicídio qualificado (motivo torpe), fraude processual, corrupção de menor e coação do curso do processo.

Allana Emilly Brittes, filha de Cristina e Edson Brittes foi condenada a 6 anos, 5 meses e 6 dias de reclusão. Ela respondeu por coação do curso do processo, fraude processual e corrupção de menor.

David Willian Vollero Silva, Ygor King e Eduardo Henrique Ribeiro da Silva o Conselho de Sentença do Fórum não atribuíram autoria aos réus. Já Evellyn Brisola Perusso foi absolvida. ‘Ficante’ de Daniel no dia do crime, ela era acusada de fraude processual; corrupção de menor; coação do curso do processo, mas agora está livre.

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