Na reunião do conselho técnico do Brasileirão nesta terça-feira foi aprovado o novo limite de estrangeiros por partida. A partir de agora, as equipes de qualquer série do Campeonato Brasileiro e também na Copa do Brasil podem ter apenas dois brasileiros natos como titulares das suas equipes.
Os 20 clubes participantes aprovaram, por unanimidade, o aumento do limite de estrangeiros que podem ser utilizados por partida. A partir da próxima edição, nove jogadores de fora do país podem ser utilizados por cada equipe. Ou seja, uma equipe pode começar a partir com nove jogadores que não tem nacionalidade brasileira.
Em 2023, o limite de estrangeiros já havia subido de cinco para sete jogadores por jogo. O Inter foi um dos clubes a trabalhar nos bastidores pelas duas pautas. A Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) apresentou estudo que apontou mais de 140 jogadores estrangeiros nas Séries A e B no Brasil e se manifestou contrária à proposta.
Para os Estaduais essa regra somente vai começar a valer para 2025 – exceto as competições que começarem a partir de abril de 2024, caso da ‘Bezinha’ do Paulistão. Para Libertadores não há limite de estrangeiros. Equipes podem escalar onze jogadores sem nacionalidade brasileira como titulares e outros doze no banco de reservas.
Outra novidade diz respeito aos gramados sintéticos. Na próxima edição, os times que mandam seus jogos em campos artificiais serão obrigados a liberar o acesso caso o time visitante queira realizar um treino no local um dia antes da partida. As medidas só valem para o Brasileirão e não para outras competições organizadas pela CBF, como a Copa do Brasil.
A expectativa é que no decorrer da temporada o Conselho Nacional de Clubes se aprofunde nos estudos sobre padronização dos gramados. A questão do campo sintético desagrada a muitos clubes, e alguns defenderam que o uso do gramado sintético fosse vetado.