Uma briga generalizada na quadra entre atletas e torcedores estragou e manchou a final do Metropolitano de futsal masculino sub-18 entre Palmeiras e Corinthians, na manhã deste sábado, no ginásio Presidente Ciro II, conhecido como ginásio da Federação Paulista de Futebol de Salão, em São Paulo. O Palmeiras levou o título ao vencer a partida por 5 a 2.
A partida válida pela final do Metropolitano sub-18 era a primeira de quatro decisões do torneio que seriam realizadas ao longo deste sábado no ginásio da FPFS.
Na sequência, o Corinthians disputaria a decisão da categoria sub-12 contra o Ypiranga, e nos duelos pelos títulos sub-14 e sub-16, o Palmeiras jogaria contra Ypiranga e Santo André, respectivamente. Os jogos foram cancelados.
Um dos grandes erros da organização das finais do Metropolitano foi a presença de torcedores organizados dos dois times, o que é proibido pelo Ministério Público. Qualquer confronto esportivo que reúne as camisas de Palmeiras e Corinthians, seja futebol, futsal, basquete, ‘campeonato de bolinha de gude’, ‘cuspe a distância’ ou ‘batalha naval’, em qualquer categoria e sexo devem ser disputado sob regime torcida única. Mandante da final, apenas a torcida palmeirense deveria estar no local. Porém não foi o que se viu, com muitos corintianos, inclusive de organizadas, presentes no local.
Restando 28 segundos para o fim da partida, jogadores de Palmeiras e Corinthians deram início a uma confusão dentro da quadra, que foi agravada pela invasão de torcedores presentes nas arquibancadas do ginásio. O Verdão vencia por 5 a 2 e terminou ficando com o título.
Na súmula, os árbitros Felipe Ventura e Roberto Paganini, não expulsaram nenhum dos atletas envolvidos na briga. O jogo foi declarado como suspenso.
O Palmeiras repudiou as agressões e disse que houve ferimentos, ainda que sem gravidade, e roupas rasgadas. O clube afirma que registrará um boletim de ocorrência e exige que a Federação Paulista de Futsal seja responsabilizada.
“Torcedores do nosso adversário invadiram a quadra e atacaram brutalmente os jogadores do Verdão, incluindo menores de idade, deixando vários deles feridos – por sorte, sem gravidade. Familiares dos atletas e palmeirenses presentes no ginásio também foram agredidos e tiveram roupas rasgadas. Prestaremos todo o apoio necessário aos nossos jovens atletas, que naturalmente estão chocados com os momentos de terror vivenciados”, diz a nota.