Comentarista Vitor Sérgio Rodrigues no programa De Placa, exibido no Youtube, da TNT Sports, garantiu que o impedimento semi-automático ainda não chegou ao Brasil não por questão financeira e sim estrutural dos estádios brasileiros. Alguns palcos históricos não poderiam receber a tecnologia neste momento se não fossem adaptados (ou até mesmo sofressem uma grande reforma.
“É informação. Não é achismo. O dinheiro não é o principal empecilho (na CBF). Hoje principal empecilho é estrutura (dos estádios brasileiros). A empresa que faz 12 / 14 câmeras que são colocadas para pegar o impedimento semiautomático. E são estádios sem cobertura como Vila Belmiro, Morumbi e São Januário. Em alguns lugares teria problemas”, disse o comentarista.
A tecnologia de impedimento semiautomático é um novo sistema adotada pela FIFA na Copa do Mundo de 2022 que permite analisar lances polêmicos em poucos segundos.
Mais de dez câmeras de rastreamento são montadas sob o teto do estádio para rastrear a bola. Além disso, são rastreados 29 pontos de dados de cada jogador, 50 vezes por segundo, calculando sua posição exata dentro do gramado.
As imagens captadas são analisadas por um software de inteligência artificial, que automaticamente traça as linhas de impedimento e avisa quando há alguma infração.
Além dos torneios da Fifa, o impedimento semiautomático somente é utilizado atualmente nos torneios da Uefa e na Série A da Itália. Na próxima temporada será usado pela Premier League, a Liga Inglesa.