A Justiça extinguiu a possibilidade de punição ao jogador de futebol Renan, que atuou em dois clubes do futebol paulista, investigado por causar um acidente de trânsito com morte em Bragança Paulista em 2022.
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Ex-Palmeiras e Bragantino, ele atualmente está no Shabab Al-Ahli Dubai, dos Emirados Árabes.
O zagueiro fez um acordo com o Ministério Público de São Paulo e pagou R$ 1,7 milhão para ampliar os leitos de hemodiálise à Santa Casa da cidade.
A medida é conhecida como ‘acordo de não persecução penal’, que acontece quando um investigado cumpre condições ajustadas para não ser denunciado e punido.
Com o acordo, a Justiça decretou extinta a punibilidade a Renan, que não poderá mais ser condenado pelo caso.
A decisão é da juíza Nicole de Almeida Campos Leite Colombini, da 1ª Vara Criminal de Bragança Paulista, e foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça de São Paulo de segunda-feira.
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O acidente aconteceu no dia 22 de julho de 2022, quando o então jogador do Bragantino atropelou e matou o motociclista Eliezer Pena, que tinha 38 anos e deixou a esposa e duas filhas.
Sem CNH definitiva, Renan contou na delegacia ter ingerido bebida alcoólica horas antes do acidente e chegou a ficar um dia preso. A embriaguez, no entanto, não foi comprovada no inquérito.
