Torcedor jundiaiense que assistiu a final da Libertadores do conforto da sua casa ou nos bares e restaurantes espalhados pelo mundo, certamente ao ver o jogo realizado neste sábado, em Buenos Aires, especialmente o primeiro tempo, se lembrou do Paulista de 2007 com o Botafogo de 2024.
Isso porque o Fogão de 2024, perdeu um jogador com menos de 200segs de partida, como o Paulista em 2007, para como o Galo Jundiaiense derrotar o alvinegro no jogo, e ter uma das vitórias mais épicas da sua história. A diferença é que a vitória do Paulista sobre o Corinthians por 3 a 2, foi pela 1ª fase do Paulistão e a do Botafogo sobre o Atlético-MG por 3 a 1 foi pela final da Libertadores e valeu o título inédito para o Fogão.
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O Botafogo se torna o 12º clube diferente do Brasil a conquistar a Libertadores. E tudo parecia que seria complicado, pois com 30 segundos de jogo, o Botafogo perdeu Gregore expulso.
Artur Jorge não mexeu em jogadores no seu time, e conseguiu nos 15 minutos finais do primeiro tempo abrir 2 a 0, com gols de Luiz Henrique, em chute cruzado, e Alex Telles, em cobrança de pênalti.
Mas nem tudo seria fácil para o Fogão, que logo no primeiro minuto do segundo tempo, levou o gol de Vargas, em jogada de escanteio.
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Porém o Fogão conseguiu suportar a pressão atleticana, mesmo jogando com um a menos e conseguiu a épica vitória – a maior da sua gloriosa história. E no último lance da partida, o Botafogo marcou o gol do título com Júnior Santos, com gol praticamente vazio.
O jogo do Paulista contra o Corinthians em 2007
Em um sábado de Carnaval, pela 1ª fase do Paulistão, não parecia, mas Paulista e Corinthians fizeram um dos jogos mais épicos da história de Jayme Cintra.
O jogo começou quente, pois logoo aos três minutos, o zagueiro Marcus Vinícius fez falta violenta em Nilmar e foi expulso pelo árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza. Mas, mesmo com um a menos, o Paulista abriu o placar em linda jogada individual de Gilsinho, aos dez minutos. O time jundiaiense sofreu o gol de empate no lance, seguinte, com Wellington.
Sem mexer em peças no seu time, Vagner Mancini conseguiu no 4-4-1 fazer seu time render e chegou ao segundo gol com seu lateral. Marco Aurélio tentou cruzar da direita e acertou o ângulo do goleiro Marcelo, aos 29 minutos de jogo.
No intervalo, o técnico Emerson Leão trocou Marcos Tamandaré e Daniel por Rosinei e Wilson. E, aos seis minutos, o atacante foi derrubado na área. O árbitro marcou pênalti e Marcelo Mattos soltou a bomba na cobrança para empatar.
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Enquanto o Timão buscava o terceiro gol, o técnico Emerson Leão reclamava da arbitragem. Aos 20 minutos, o árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza se cansou das críticas do treinador e o expulsou do banco de reservas. Depois, Roger segurou adversário para evitar contra-ataque e também foi expulso – por segundo amarelo.
Nos acréscimos o gol da vitória épica do Paulista. Leandrinho fez grande jogada e tocou para Gilsinho, que só tocou na saída de Marcelo para fazer o terceiro gol do Paulista. E o jogo se encerrou neste lance, aos 50 minutos. Festa em ritmo de Carnaval sem parar da torcida do Paulista.