A grande polêmica da semana foi se deve ou não ter jogos em gramados sintéticos no Brasil. Muito se questiona a qualidade do jogo, quando ocorre no sintético, em relação ao gramado natural. Agora olhem as fotos: você prefere jogar futebol no gramado do Barretos ou do Botafogo? Prefere bater uma penalidade máxima no estádio do Barretos ou do Santo André?
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Se você disser que prefere bater a penalidade no estádio do Barretos, boa sorte...
Quem assistiu Barretos 0x0 Paulista, nesta quarta-feira pela 8ª jornada do Paulistão A4, percebeu que muitas das jogadas não evoluíram no que era para ser esperado em virtude do estádio ruim do gramado do estádio Fortaleza.
Um local, quando você bate o olho para assistir à partida, percebe-se que existem vários tipos de grama. E a bola não passa uniforme de um tipo de grama para outro – óbvio.
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Isso não ocorre na grama sintética, a não ser que o ‘tapete’ apresente defeitos e você em vez de trocar o gramado todo, faz ‘remendos’, colocando outro tipo de grama sintética no ‘remendo’.
O mais grave no estádio de Barretos é que não precisa ser um especialista para notar, que a grama está alta. O pé dos jogadores até desaparece dependendo do local que eles pisarem no estádio Fortaleza.
Na quarta-feira, o que falhou foi o gerente do jogo, fazer o seu trabalho e ter exigido o corte no gramado, ou não teria jogo e seria w.o., e 3 pontos para o time visitante.
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Porém a Federação Paulista de Futebol o que ela menos sabe cumprir é regulamento e protocolos.Exceto contra jornalistas, porque se você ousar perguntar um “a” para jogador a 200km do estádio, cassam a sua credencial na hora...
Thiago Batista é jornalista e editor-chefe do Esporte Paulista
Trabalha desde 2006 com jornalismo esportivo. Possui passagens no Lance (Caderno do Interior – cobrindo o Paulista), Agência Bom Dia, Jornal da Cidade, Jornal de Jundiaí, Rádio Cidade Jundiaí, Rádio Difusora Jundiaí, TV Japi e TVE Jundiaí. Desde 2009 mantém um site esportivo na internet – primeiro como Esporte Jundiaí e desde 2021 como Esporte Paulista