Estádio de CAT x Paulista recebe um jogo a menos de 100h em 2025

11/03/2025 - 04:32

O Paulistão A4 é uma competição que não apresenta grandes gramados. Alguns apresentam até desgaste, por conta da alta quantidade de jogos. Vai ser o caso do gramado onde o Paulista irá jogar nesta quarta-feira, quando enfrenta o Taquaritinga, no Adail Nunes da Silva. E esse gramado é o que mais recebe jogos na competição, o que pode apresentar um desgaste maior entre um jogo e outro. Na média, ele vem recebendo um jogo a cada 100h, desde que a temporada 2025 começou no futebol paulista.

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Por conta de a Matonense mandar a maioria das suas partidas, o campo já recebeu em menos de dois meses dez jogos da Série A4 – enquanto a maioria recebeu apenas seis.

Nesta semana, o chamado ‘Taquarão’ receberá dois jogos da divisão: nesta terça-feira, no local, às 15h, tem Matonense x Vocem. No dia seguinte, às 15h, o jogo do Galo contra os donos da casa. 

Com isso, o Adail Nunes da Silva chegará a 12 jogos em 46 dias. Média de um jogo a cada quatro dias no horário. O local recebe um jogo a cada 92 horas em média, o que pode inviabilizar um descanso necessário para um campo para jogos de futebol.

Apesar de alguns gramados na A4 serem ruins, o goleiro Lucas Gomes, do Paulista, foi bastante sincero: prefere futebol em gramado natural.

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“Na minha opinião, eu sou muito a favor do campo de grama natural, né? Acho que o campo de grama sintética acaba encurtando a vida de um atleta de futebol, porque o impacto é muito grande, acaba criando lesões, micro lesões no joelho. Mas o time da A4 alguns tem muito pouco investimento, e não tem essa capacidade de investir no gramado, para ter um bom gramado em todos os jogos. Aqui é diferente (Jayme Cintra) e a gente tem um bom gramado”, comentou o goleiro Lucas Gomes.

Treinador do Paulista, Fausto Dias comenta que a cada divisão que o Paulista subir a qualidade dos gramados que o clube irá encontrar será cada vez melhor. E fez elogios ao gramado sintético de Santana de Parnaíba.

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“O que eu posso dizer é quando eu estive no SKA, em Santana de Parnaíba, que tem um nível muito bom no gramado sintético. No período que eu estive lá, nós vimos duas lesões que poderia ter acontecido em qualquer lugar. Mas voltando para o nosso cenário da divisão, sabe o que eu falo sempre, o que cabe a nós? Trabalhar muito, nos esforçar muito, entregar muito para a gente sair disso. A gente vê que cada divisão que sobe melhora um pouquinho o nível dos estádios, do gramado, então assim, não dá para ficar lamentando, né? Eu sei que chega lá, por exemplo, em Barretos, que fizeram de propósito aquela grama alta, pois sabiam que o nosso time ataca, que tem a bola veloz. Fizeram, estratégia, vou fazer o quê? Se permite. Para nós cabemos trabalhar muito e sair e avançar mais uma para poder ir melhorando os níveis”, declarou.

Lucas Silva, capitão do time lembrou que por conta das chuvas, o time vem enfrentando jogos em gramados até um pouco pesados.

“Nós sofremos um pouco com gramados, até aqui no Jaime, porque nós pegamos alguns jogos com muita chuva, e ficou alagado, então praticamente tirou o nosso ponto forte, que é o gramado. Mas esse time tem uma coisa que é muito bonito, que é a adaptação. Se adapta a campo bom, campo ruim, água, chuva, água, sol. Nosso time se adapta e tenta jogar, eu acho que não pode deixar nenhuma desculpa entrar no elenco”, declarou.

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