Além de ter ficado completamente perdido dentro de campo, o árbitro Rodrigo Paes Domingues ficou perdido na súmula. Ele simplesmente esqueceu de citar que expulsou o goleiro Jeferson Romário, do Noroeste, que foi fato determinante para toda a confusão que ocorreu em Araras.
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Na súmula publicada neste sábado, do jogo União São João 3x0 Noroeste, pela volta das oitavas de final da Copa Paulista, o árbitro não citou o cartão vermelho para Jeferson.
A polêmica da partida saiu logo aos 14 minutos, quando Luan foi derrubado pelo goleiro Jeferson Romário dentro da área. Sem hesitar, o árbitro Rodrigo Gomes marcou pênalti e e expulsou o arqueiro do Noroeste.
A princípio, a confusão era se Jeferson deveria ser expulso ou o Norusca estava sendo “punido” duas vezes. Logo depois, a polêmica se estendeu, quando o auxiliar Alex Alexandrino confessou que o atacante esta impedido. Detalhe: Jeferson já tinha saído de campo e a bola estava na marca cal para ser cobrada.
Foi o suficiente para instaurar um caos, quando o juiz voltou atrás e marcou impedimento. Os jogadores do União ameaçaram sair de campo, enquanto a arbitragem tentava se entender no meio da confusão.
Depois de muita conversa, ele voltou atrás novamente e expulsou Jeferson e marcou pênalti. Desta vez, foram os jogadores do Noroeste que ameaçaram sair de campo.
No saldo final, após 45 minutos de muita confusão, o pênalti foi mantido, a expulsão também, e Rafael Tanque converteu para marcar o gol para o União.
Na súmula, o árbitro tentou explicar o que ocorreu. “Informo que aos 15 minutos de jogo, após marcar uma penalidade contra a equipe visitante, a partida ficou paralisada por 47 minutos, eu Rodrigo Gomes Paes Domingues (árbitro da partida) e Alex Alexandrino (assistente n° 01) abrimos comunicação em procedimento a uma possível interferência do atacante da equipe mandante no início da jogada antes da penalidade, após alguns minutos tomamos á decisão em marcar o impedimento por interferência no adversário do atacante da equipe mandante, alguns minutos depois após conversarmos novamente decidimos por manter a marcação da penalidade, sendo reiniciada a partida as 20:02, jogando mais 30 minutos e 4 minutos de acréscimos no primeiro tempo. Esse tempo de paralisação se deu pela divergência de nossa comunicação e contestação das equipes. Informo ainda que no segundo tempo inicialmente foram 7 minutos de acréscimos, porém aos aos 90 + 4, após a marcação de uma falta, jogadores da equipe visitante vieram em minha direção contestando, e devido ao clima da partida o policiamento entrou rapidamente para conter a situação, após o reinício foi jogado os 3 minutos faltante, totalizando 7 minutos de acréscimos”, escreveu.