Em nota nas suas redes sociais, a Federação Paulista de Futebol explicou porque, junto com o Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo, tomaram a medida de proibir público nas duas próximas rodadas do Paulistão sub-11 e 12.
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Segundo a entidade, a cada rodada, cresce na torcida casos de brigas, confusões e outros envolvendo os fãs – a maioria pais, mães e responsáveis.
“São brigas, confusões, objetos atirados, ofensas aos árbitros e até ofensas homofóbicas e racistas às próprias crianças”, declarou a FPF na nota.
Os casos considerados de violência nas duas categorias aumentaram segundo a Federação Paulista – de 34 em todo 2024 aumentaram para 46 apenas na primeira fase de 2025.
Por conta disso a FPF e o TJD-SP tomaram o que chamam de dura decisão: as duas próximas rodadas da competição não terão torcida.
A Federação Paulista de Futebol ainda se defende, que não tem culpa sobre os casos, pois lançou no final do ano passado uma campanha pelo bom comportamento dos pais e responsáveis nos jogos das crianças.
Porém a entidade não explicou na nota quais medidas tomara se voltarem a ocorrer casos de violência contra árbitros ou crianças nos jogos da competição, e se pessoas que praticaram atos equivocados nos jogos anteriores sofreram algum tipo de punição.
Também a entidade não divulgou o que pode ser feito se alguma pessoa praticar um ato equivocado em um jogo do Paulistão sub-11 e 12.
A entidade também não informou se regras mais duras aos clubes, ou mudanças no regulamento podem ser feitas caso casos ocorreram em jogos do sub-11 e 12.
O que mostra é que a Federação, não quer resolver o problema, apenas apontar culpados, mas sem especificar. E fazer uma campanha “- Ódio + Futebol”, que já se mostrou totalmente ineficaz. Pois quem praticou os atos equivocados, pode estar rindo neste momento e pensar que vai voltar a fazer o que fez dentro de três rodadas.