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O futebol argentino perdeu nesta quarta-feira um de seus maiores treinadores: Miguel Ángel Russo, técnico do Boca Juniors, morreu aos 69 anos em decorrência de complicações de um câncer de próstata. O treinador já estava afastado dos jogos do clube e recebia cuidados em casa.
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Ídolo na Bombonera, Russo marcou época ao comandar o Boca na conquista da Copa Libertadores de 2007, a última do clube até hoje.
Voltou à equipe em outras duas oportunidades — entre 2020 e 2021, quando venceu o Campeonato Argentino e a Copa da Liga Profissional, e no atual ciclo, iniciado em maio deste ano.
Em homenagem, o Boca ofereceu o estádio La Bombonera para o velório. A seleção argentina, em treino nos Estados Unidos, fez um minuto de silêncio.
Como jogador, Russo atuou apenas pelo Estudiantes, clube onde foi bicampeão argentino nos anos 1980. Já como técnico, construiu uma carreira vitoriosa em diversos clubes da Argentina e da América do Sul, com passagens por Vélez Sarsfield, Racing, Millonarios, Cerro Porteño e Alianza Lima, entre outros. Mesmo após vencer o câncer em 2017, voltou a enfrentar complicações neste ano, o que o afastou definitivamente do comando do Boca.
Nas redes sociais, o clube xeneize publicou uma nota emocionada: “Miguel deixa uma marca inapagável em nossa instituição e será sempre um exemplo de alegria, cordialidade e esforço”. Diversos clubes e entidades, incluindo a AFA e a Conmebol, também manifestaram pesar pela morte do treinador, que deixa um legado de títulos, respeito e paixão pelo futebol.
