Diogo comemora boa fase no Juventude e quer 3ª vitória na Série D

06/07/2013 - 09:34

Diogo é o único remanescente da turma que desembarcou no Alfredo Jaconi para o Brasileiro do ano passado. Com Luiz Carlos Martins no comando à época, uma porção de jogadores do interior de São Paulo foi contratada. O projeto naufragou na metade da primeira fase. Com a vinda de Lisca, a equipe foi remontada, mas Diogo permaneceu para conquistar o título da Copinha e chegar à final da Taça Farroupilha. “Fico feliz pelo reconhecimento, é fruto da dedicação e do trabalho e da identificação que obtive jogando pelo Juventude”, comenta.

Natural de Chavantes, pequeno município paulista com pouco mais de 12 mil habitantes localizado na divisa com o Paraná, Diogo despontou tarde para o futebol. Dos 15 aos 19 anos treinava em uma escolinha organizada por um ex-jogador profissional. Como não tinha muitas opções e nenhuma ajuda para seguir carreira, largou os treinos e passou a trabalhar de ajudante-geral em uma metalúrgica.

Um primo ainda o convenceu a realizar um peneirão no Palmeiras, onde conseguiu aprovação, mas foi dispensado após dois meses. De volta a Chavantes, o zagueiro, que não disfarça o sotaque interiorano da fala, tentou a sorte na vizinha Santa Cruz do Rio Pardo e ingressou no Santacruzense, time da Quarta Divisão paulista. Ali, conquistou o acesso e conheceu o técnico Lelo, que posteriormente o levou para a Linense e a Penapolense.

Em todos os clubes, subiu de divisão nos estaduais. Passou ainda pelo Nacional, de Rolândia (PR), antes de ficar três anos no Paulista de Jundiaí e, finalmente, chegar ao Juventude em 2012. “E aqui, se Deus quiser, vai ser mais um acesso”, completa Diogo.

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