Diogo é o único remanescente da turma que desembarcou no
Alfredo Jaconi para o Brasileiro do ano passado. Com Luiz Carlos Martins no
comando à época, uma porção de jogadores do interior de São Paulo foi
contratada. O projeto naufragou na metade da primeira fase. Com a vinda de
Lisca, a equipe foi remontada, mas Diogo permaneceu para conquistar o título da
Copinha e chegar à final da Taça Farroupilha. “Fico feliz pelo reconhecimento,
é fruto da dedicação e do trabalho e da identificação que obtive jogando pelo
Juventude”, comenta.
Natural de Chavantes, pequeno município paulista com pouco
mais de 12 mil habitantes localizado na divisa com o Paraná, Diogo despontou
tarde para o futebol. Dos 15 aos 19 anos treinava em uma escolinha organizada
por um ex-jogador profissional. Como não tinha muitas opções e nenhuma ajuda
para seguir carreira, largou os treinos e passou a trabalhar de ajudante-geral
em uma metalúrgica.
Um primo ainda o convenceu a realizar um peneirão no
Palmeiras, onde conseguiu aprovação, mas foi dispensado após dois meses. De
volta a Chavantes, o zagueiro, que não disfarça o sotaque interiorano da fala,
tentou a sorte na vizinha Santa Cruz do Rio Pardo e ingressou no Santacruzense,
time da Quarta Divisão paulista. Ali, conquistou o acesso e conheceu o técnico
Lelo, que posteriormente o levou para a Linense e a Penapolense.
Em todos os clubes, subiu de divisão nos estaduais. Passou
ainda pelo Nacional, de Rolândia (PR), antes de ficar três anos no Paulista de
Jundiaí e, finalmente, chegar ao Juventude em 2012. “E aqui, se Deus quiser,
vai ser mais um acesso”, completa Diogo.
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