Amador de Jundiaí: Em 2010, Marlene conquistou seu 1º titulo sobre o Estrela

25/11/2016 - 14:42

Thiago Batista – Esporte Jundiaí / Foto: Thiago Batista - Arquivo

Grêmio Marlene e Estrela da Ponte se enfrentam em uma decisão do Campeonato Amador de Jundiaí no ano de 2010. Na época, os gremistas confirmaram o favoritismo da primeira fase, e conquistaram o título ao empatar o primeiro jogo por 1 a 1 e vencer o segundo confronto por 2 a 0.  Na decisão brilhou o atacante Chulinha, que marcou os dois gols da segunda partida da decisão, sendo um de barriga.

O Marlene em 2010 chegou a sua segunda decisão seguida, e queria apagar a frustração do vice-campeonato, um ano antes. Para mudar a história, a diretoria do clube trouxe Eduardo Picolo, treinador bicampeão no Palmeiras do Medeiros em 2007 e 2008, como diretor de futebol. “O presidente do Marlene, me chamou e perguntei que vinha para ser campeão e aceitei a proposta. Começamos a montar o time, e lembro que trouxe 14 jogadores que sempre atuaram comigo no Marlene.  Fizemos um lindo campeonato, que consagrou com o título”, lembra Du. “A gente procurava passar toda a tranquilidade para o elenco, para não sofrer a pressão que o time sofreu com o vice no ano anterior. Os jogadores tinham que viver a sua realidade e superar a sua própria expectativa para escrever o seu nome na história do Marlene’.

No Estrela da Ponte, o time foi dirigido por Abner Junior, que na época chegou a sua primeira decisão de Série A. “Foi minha primeira final da elite do Amador, já que eu vinha do Porto Morada das Vinhas, sendo vice-campeão da Série B e bicampeão sub-18”, lembra.

Sobre a decisão, Du lembra que sempre tinha muita sorte com o clube da Ponte São João. “Sempre quando jogava contra o Estrela, a minha estrela sempre brilhava mais que a deles. O time da Ponte São João sempre teve fortes times, mas a família Marlene que montamos era muito forte. Nossa equipe jogava muito concentrada”, lembra.

Para Abner foi uma satisfação grande dirigir o Estrela da Ponte em uma final do Amador. “ Dirigir um clube da importância do Estrela, era um desafio pessoal muito grande, mas fui bem recebido e pude desenvolver meu trabalho com total autonomia.  Talvez tenhamos falhado um pouco nos bastidores, alguns aspectos acabaram influenciando de alguma forma no resultado final. O Marlene vinha com a equipe montada e entrosada há muito tempo e nós tivemos que estruturar e montar a equipe do Estrela naquele ano”.

Abner também lembra muito da torcida do clube. “ Levar o Estrela à uma final foi algo maravilhoso, a torcida é apaixonada pelo clube e até hoje foi a melhor campanha desde o último título. Participar da final, foi gratificante e ao mesmo tempo de muita responsabilidade. Futebol é entrosamento e mesmo no Amador é difícil ter continuidade de trabalho, e acho fundamental no sucesso de uma equipe”, contou o treinador, que ainda aguarda um título da Série A para colocar no seu currículo, que deseja boa sorte aos comandantes dos dois times na final desta temporada. “ Boa sorte ao Mauro e ao Rodrigo nessa grande final, entre dois gigantes do futebol da nossa cidade”.



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