Thiago
Batista – Esporte Jundiaí / Foto: Thiago Batista - Arquivo
Grêmio Marlene e Estrela da Ponte se enfrentam em uma
decisão do Campeonato Amador de Jundiaí no ano de 2010. Na época, os gremistas
confirmaram o favoritismo da primeira fase, e conquistaram o título ao empatar
o primeiro jogo por 1 a 1 e vencer o segundo confronto por 2 a 0. Na decisão brilhou o atacante Chulinha, que
marcou os dois gols da segunda partida da decisão, sendo um de barriga.
O Marlene em 2010 chegou a sua segunda decisão seguida, e
queria apagar a frustração do vice-campeonato, um ano antes. Para mudar a
história, a diretoria do clube trouxe Eduardo Picolo, treinador bicampeão no
Palmeiras do Medeiros em 2007 e 2008, como diretor de futebol. “O presidente do
Marlene, me chamou e perguntei que vinha para ser campeão e aceitei a proposta.
Começamos a montar o time, e lembro que trouxe 14 jogadores que sempre atuaram
comigo no Marlene. Fizemos um lindo
campeonato, que consagrou com o título”, lembra Du. “A gente procurava passar
toda a tranquilidade para o elenco, para não sofrer a pressão que o time sofreu
com o vice no ano anterior. Os jogadores tinham que viver a sua realidade e
superar a sua própria expectativa para escrever o seu nome na história do
Marlene’.
No Estrela da Ponte, o time foi dirigido por Abner Junior,
que na época chegou a sua primeira decisão de Série A. “Foi minha primeira
final da elite do Amador, já que eu vinha do Porto Morada das Vinhas, sendo
vice-campeão da Série B e bicampeão sub-18”, lembra.
Sobre a decisão, Du lembra que sempre tinha muita sorte com
o clube da Ponte São João. “Sempre quando jogava contra o Estrela, a minha
estrela sempre brilhava mais que a deles. O time da Ponte São João sempre teve
fortes times, mas a família Marlene que montamos era muito forte. Nossa equipe
jogava muito concentrada”, lembra.
Para Abner foi uma satisfação grande dirigir o Estrela da
Ponte em uma final do Amador. “ Dirigir um clube da importância do Estrela, era
um desafio pessoal muito grande, mas fui bem recebido e pude desenvolver meu
trabalho com total autonomia. Talvez
tenhamos falhado um pouco nos bastidores, alguns aspectos acabaram
influenciando de alguma forma no resultado final. O Marlene vinha com a equipe
montada e entrosada há muito tempo e nós tivemos que estruturar e montar a
equipe do Estrela naquele ano”.
Abner também lembra muito da torcida do clube. “ Levar o
Estrela à uma final foi algo maravilhoso, a torcida é apaixonada pelo clube e
até hoje foi a melhor campanha desde o último título. Participar da final, foi
gratificante e ao mesmo tempo de muita responsabilidade. Futebol é entrosamento
e mesmo no Amador é difícil ter continuidade de trabalho, e acho fundamental no
sucesso de uma equipe”, contou o treinador, que ainda aguarda um título da
Série A para colocar no seu currículo, que deseja boa sorte aos comandantes dos
dois times na final desta temporada. “ Boa sorte ao Mauro e ao Rodrigo nessa
grande final, entre dois gigantes do futebol da nossa cidade”.
