A difícil
tarefa de reconstruir um elenco dizimado após a queda da aeronave da LaMia, que
teve 19 jogadores da Chapecoese entre as vítimas fatais, não intimidou Vagner
Mancini. Escolhido treinador da equipe catarinense para 2017 no lugar de Caio
Jr., outra vítima da tragédia em Medellín, Mancini se mudou em definitivo para
Chapecó nesta segunda-feira pós-Natal e já chegou com data estipulada para ter
o time montado no papel: 10 de janeiro.
Mancini já
espera ter, na segunda semana do próximo ano, 99% do elenco devidamente
selecionado e contratado para dar início à pré-temporada, no dia 11. No
primeiro semestre, além de disputar o Campeonato Catarinense, que começa em 29
de janeiro, a Chape ainda participará da Libertadores, com estreia marcada para
7 de março, na Venezuela, contra o Zulia.
O treinador
admitiu dificuldades para buscar jogadores, citando questões financeiras, e
avaliou o tempo de reconstrução como curto. Mas garantiu estar satisfeito com o
resultado do trabalho de garimpar reforços até o momento.
“Eu espero
que até o dia 10 de janeiro nós já tenhamos 99% da equipe. Não falo em 100%
porque ao longo do ano essa equipe vai ser modificada, assim como outras
equipes do país. Pode ser que a gente erre em alguma coisa, mas a vontade é que
os erros sejam mínimos”, contou.
A Chapecoense
já sinalizou, até o momento, com seis reforços para 2017. Pelo menos nove
jogadores da equipe sub-20, que teriam idade para disputar a Copa São Paulo de
futebol júnior em janeiro, não participarão do torneio porque já serão
integrados aos profissionais. Foram contratados Zeballos (lateral-direito –
Defensor/URU), Wellington Paulista (atacante ex-Cruzeiro, Inter e Fluminense),
Douglas Grolli (zagueiro – já atuou na própria Chape), Elias (goleiro –
emprestado pelo Juventude), Dodô (meia – emprestado pelo Atlético-MG) e Rossi
(atacante, ex-Goiás).
Thiago Batista – Esporte Jundiaí