João Pedro Kaefer Lock, tem apenas 28 anos. Profissionalmente
jogou no São José de Porto Alegre. E agora ele terá a chance de dirigir a
equipe do Zequinha na Copa São Paulo de futebol junior de 2018, onde está no
grupo 20, que tem Paulista – semifinalista da Copinha 2017, Avaí – atual campeão
estadual e Red Bull Brasil – que esteve nas oitavas de final do Estadual de São
Paulo. Sua equipe não fica atrás, já que esteve nas semifinais do Estadual sub-20
e vice-campeão da Copa Federação da categoria. E eles sabe das dificuldades que
a chave apresenta.
“Pelo que vi das outras chaves achei a nossa chave a chave
da morte sim, pois pensando bem, o Avaí campeão catarinense, Red Bull esteve
presente na fase eliminatória do Estadual e o Paulista foi semifinalista da
competição passada, e querendo ou não o São José a melhor campanha nas duas
competições que disputou”, contou. “Gosto de fazer as metas passo a passo,
temos time para passar de fase sim, mas para isso temos que estar concentrados
em todos momentos para classificar, depois disso, vamos de degrau em degrau até
alcançar o objetivo final que querendo ou não precisamos sonhar com uma final”,
completou.
Sobre o Paulista, adversário que ele terá pela frente na
estreia, ele já sabe como atua o time de Sérgio Caetano. “Sobre o Paulista,
conheço muito pouco, mas o que consegui de material, deu para ver que é um time
bem organizado, que gosta de propor o jogo como a nossa equipe. E o Paulista sobre
ser o time a ser batido, acredito que os três rivais nosso são adversários a
serem batidos”, contou. “Espero que Jundiaí seja o início de um grande passo
nas nossas carreiras, e que uma história linda possa começar a ser contada por
esta cidade”, completou ao ser perguntando sobre o que espera de Jundiaí.
Sobre sua equipe, o torcedor que for acompanhar os jogos na
1ª fase, no Jayme Cintra, pode esperar organização. “Podem esperar da nossa
equipe, uma equipe organizada, com conceitos bem estabelecidos, e sim com uma
vontade imensa de fazer história na competição. Sobre esquema tático favorito,
temos um sim, mas para mim o sistema não passa de uma organização da equipe
dentro do campo, vejo como principal virtude desta equipe as nossas
organizações ofensivas, os meninos conseguiram fazer muito bem este conceito
durante o ano todo e tenho certeza que será um dos nossos pontos fortes aí na
Copinha”, completou.
Para ele todos os jogadores do seu elenco para a competição são
importantes, mas destaca alguns atletas que já treinam no time profissional e
estarão atuando na Copinha – casos de Crystopher, Wandinho e Fabiano. “A Copa
São Paulo é sim a principal vitrine da categoria na minha opinião! Acredito que
é a forma de jogadores e comissões técnicas principalmente de times pequenos
mostrarem seus trabalhos em cenário nacional”, contou.
O treinador lembrou que o sub-20 do São José no seu comando
somente teve uma derrota em 23 jogos. “Na temporada de 2017 o São José teve a
melhor campanha do estadual conseguindo assim a vaga para a copinha, caindo na semifinal
para o internacional e assim ficando em terceiro colocado no Gauchão sub-20. No
segundo semestre, disputamos uma copa sub-19 da Federação Gaúcha, aonde também
obtivemos a melhor campanha, daí já sim sob o meu comando, chegando a final do
campeonato contra o Internacional de forma invicta, mas infelizmente não
conseguimos o título, perdendo o primeiro jogo fora de casa por 1 a 0 e
empatando por 0 a 0, em casa. Sob meu comando temos 23 jogos, são 20 vitórias 2
empates e 1 derrota”, disse.
Para ele a Copinha é uma grande oportunidade na sua carreira
como treinador. Acredito ser uma oportunidade única para um treinador de 28
anos como eu comandar uma equipe em um campeonato tão importante como esse, e
quero sim agarrar esta oportunidade com as duas mãos!”, disse. “Eu sonho muito
alto, quero ser um treinador de time grande, ganhar títulos de expressão e
fazer história por onde eu passar”, completou.
Fotos: Divulgação - Esporte Clube São José