Rodrigo Alves foi comunicado pela nova diretoria da Ponte
Preta da Agapeama da não continuidade do seu trabalho na última terça-feira. Segundo
o agora ex-treinador da Macaca, quem comunicou ele sobre a decisão foi um diretor
do clube.
“Que aconteceu é que no último domingo eu havia conversado
com o presidente, o Dentinho, da nossa permanência. E chegou na terça-feira fui
comunicado sobre essa decisão. O ser humano você tem que confiar desconfiando”,
disse Rodrigo Alves, em conversa com a reportagem do Esporte Jundiaí, nesta
quarta-feira. “Pela história que tenho no Amador, poderia ter sido melhor
reconhecido. Levei a Ponte Preta uma final. O Marlene em oito anos, foram seis
finais e eu levei o Marlene em quatro decisões em cinco anos. Do jeito que me
contrataram, que foram na minha casa, poderia ter tratado a minha saída e agora
quem comunicou a minha saída nem foi o presidente”, completou.
Segundo Rodrigo Alves, dois clubes o haviam procurado para
dirigir suas equipes em 2018, mas segundo ele, havia um compromisso para ficar
5 anos na Ponte Preta, e por isso recusou convites. Rodrigo contou que recebeu
uma proposta do Galícia, clube da 1ª divisão do Campeonato Baiano, para ser
coordenador das categorias de base.
“Tem clube que fiz tornar grande. O Cruzeiro não ganhava um
título há mais de dez anos, e fui para lá e foi campeão. O Botafogo não havia
chegado à final, fui lá e levei o time a uma decisão. O União da Vila não tinha
título fui lá e conquistei”, lembrou da sua trajetória no futebol.
Perguntando sobre o mercado do futebol amador, Rodrigo Alves
disse que atualmente ele está inflacionado. “Um jogador em Jundiaí quer hoje
ganhar o mesmo com um profissional ganha quando joga no Campeonato Amador. Tem
jogador de fora de Jundiaí que é mais barato”, completou.