O Paulista foi eliminado de forma merecida nesta primeira
fase da Copa São Paulo, sem ter somado um único ponto. E infelizmente vimos uma
equipe sem o padrão tático que apresentou no Estadual sub-20 e na Copa Ouro –
com suas variações, de acordo com as peças que tem, e que são necessárias no
futebol. Mas o Galinho apresentou algo sem padrão tático nenhum. Na partida com
o Avaí começou no 4-2-3-1 (que variava muito para o 4-1-4-1), no intervalo
mudou para o 3-4-3-0, variando às vezes para o 3-3-3-1 (em nenhum momento o
Paulista atuou com 3 zagueiros seja no Estadual sub-20 ou Copa Ouro) e terminou
no 4-1-4-1, com zagueiro atuando como centroavante.
Isto tudo foi o que eu vi em uma única partida. O Paulista
jogar sem centroavante de área eu vi durante o Estadual sub-20 e deu muito
resultado. Mas não tinha visto que a equipe atuar com três zagueiros. Até que
não teve tantos problemas em atuar com um Avaí com uma linha de três
defensores, porque o time catarinense estava jogando com uma vontade de
tartaruga, já que estavam mesmo é pensando na segunda fase.
Mas o que me assustou foi o posicionamento de alguns
atletas. Victor Emerson começou a partida como lateral-direito. No segundo
tempo, começou como atleta mais adiantado do Galinho, fazendo muitas das vezes
o papel de centroavante. No fim da partida atuou como ala-direita (não tinha
muita necessidade de marcar). Fabrício Lucchini (filho do centroavante
Marquinhos Luchini, goleador no Amador) no jogo contra o Avaí começou como
zagueiro, atuando pelo lado esquerdo (Evandro fazia o lado direito e Zulu –
quando entrou na partida, no intervalo ficou na sobra). Mas na reta final ele
jogou como centroavante.
O que menos gostei desta equipe do Galinho, foi a marcação
no meio de campo durante toda a Copinha. Mordedor mesmo foi apenas Falcão, que
se destacou, pois atuou por dois neste setor. Adame tentava ser um segundo
marcador, mas não tem muita força física, já que a sua característica é de um
ponta, que pode até atuar como armador, mas jamais como “volantão”.
Vamos esperar que o ocorreu na Copa São Paulo, pois apenas
circunstancias do que num torneio de tiro curto, com um elenco curto, sem
muitas variações (time tinha apenas inscrito um centroavante) e que Sérgio
Caetano possa com três meses de trabalho visando o Estadual da 4ª divisão consiga
mostrar um futebol que agrade o torcedor. Pois o jundiaiense não gostou nada do
que viu nesta Copinha 2018.