Fernando Diniz encerrou nesta segunda-feira a sua passagem como treinador do
São Paulo. Após a derrota por 2 a 1 para o Atlético Goianiense e por
consequência o clube seguir sem vencer no ano, Diniz ficou sem emprego.
O São Paulo chegou a seis jogos em 2021 sem ganhar e sete jogos
consecutivos, já que empatou no último jogo de 2020 – 0 a 0 com o Grêmio. Também saiu o diretor-executivo Raí, como o preparador físico Wagner Bertelli e os auxiliares Márcio Araújo e Eduardo Zuma.
Em janeiro, o São Paulo perdeu a liderança do Brasileirão e a torcida a
confiança no treinador que demonstra uma teimosia fora do comum, com uma única
proposta de jogo, baseada em posse de bola, sem que a equipe dê chutões, e
troca de passes para que as finalizações apenas dentro da grande área – sem
arriscar chutes de fora da área e jogadores que driblem e quebrem a marcação
adversária.
Essa é a nona demissão de Diniz na carreira como treinador. No Votoraty
onde fez sucesso foi demitido porque o clube foi extinto em 2010. No Paulista
foi demitido após discussão ríspida com repórter Rivelino Teixeira no ano de
2011. No Botafogo de Ribeirão foi demitido após ficar apenas quatro jogos no
ano de 2011. No Atlético Sorocaba foi dispensado após eliminação na Copa
Paulista de 2012. No Paraná Clube também foi demitido por conta da campanha
ruim na Série B de 2015.
No Audax São Paulo, que depois virou Grêmio Osasco foi dispensado após a
queda do clube para Série A2 do Paulistão em 2017. No Athletico-PR em 2018 e
Fluminense em 2019, foi demitido em virtude dos clubes estarem na zona de
rebaixamento no Brasileirão. Agora no São Paulo, Diniz sai por conta da queda
de desempenho do time neste mês de janeiro do Brasileirão.
Apesar de muitos afirmarem, Diniz tem três títulos na carreira: Série A3 do Paulistão de 2009 pelo Votoraty, e duas Copas Paulista – 2009 pelo clube de Votorantim e no ano seguinte pelo Paulista.