A
classificação do Athletico-PR sobre o Palmeiras com empate por 2 a 2 em São
Paulo nesta terça-feira – vitória por 3 a 2 no placar agregado das semifinais,
tornou o Furacão o oitavo clube brasileiro a chegar em mais de uma final de
Libertadores. O time do Paraná chega novamente uma final depois de 17 anos.
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O
resultado mostra a força do Athletico-PR sobre o Palmeiras: em três jogos no
ano, foi uma vitória com sua equipe reserva, no Allianz, por 2 a 0, uma vitória
com seus titulares na ida das semifinais e agora o empate em pleno Allianz, que
o leva a decisão.
Antes
apenas sete clubes do Brasil haviam chegado em duas ou mais vezes a final do
principal torneio de clubes do futebol sul-americano. Os maiores finalistas até agora são Palmeiras e São Paulo: seis vezes cada um. Verdão e Tricolor ganharam três títulos
e foram vice em outras três oportunidades.
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Também
estiveram em uma final de ‘Liberta’ em mais de uma edição os seguintes times:
Grêmio foi a cinco decisões (3 títulos e 2 vices), Santos foi para cinco finais
(3 títulos e 2 vices), Cruzeiro foi finalistas em quatro oportunidades (2
títulos e 2 vices), Flamengo foi a final em três edições (2 títulos e 1 vice) e
Internacional por três vezes foi finalista (2 títulos e 1 vice).
Cinco
clubes brasileiros já participaram de uma final de Libertadores apenas:
Atlético-MG (campeão em 2013), Corinthians (campeão em 2012), Vasco (campeão em
1998), Fluminense (vice em 2008) e São Caetano (vice em 2005).
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Na única
final que esteve presente o Athletico-PR encarou um time brasileiro, o São
Paulo, quando perdeu por 5 a 1 no agregado. Com 99% de chances, o Furacão na
sua segunda final de Libertadores deverá encarar um brasileiro, no caso o Flamengo,
que nesta quarta-feira, em casa, defende uma vantagem de 4 a 0 construída na
ida contra o Vélez Sarsfield.
No jogo,
o Palmeiras abriu 2 a 0. Com 3 minutos, após grande jogada de Zé Rafael,
Gustavo Scarpa fez o 1º gol. Já com 10 jogadores, após a expulsão de Murilo, o
Verdão fez o segundo aos 10 minutos com Gustavo Gómez, de cabeça, após lateral
cobrado por Marcos Rocha.
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Só que
com um jogador a mais e boas mexidas de Paulo Turra (ou seria de Felipão, que
suspenso não estava no banco), o Athletico-PR foi em busca da igualdade. Diminuiu
com Pablo, após passe de Vitor Roque, aos 19 minutos. E aos 40 minutos do segundo
tempo, o gol da classificação saiu do colombiano Terans, em chute de fora da
área, que desviou em Piquerez. Athetico-PR novamente na final da Libertadores
depois de 17 anos. Felipão podendo ser campeão da Libertadores mais de duas
décadas depois.
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