Para
evitar a sua própria falência e suspender o leilão do Arruda, seu maior
patrimônio físico, o Santa Cruz entrou com um pedido de recuperação judicial na
9ª Vara Cível da Comarca do Recife. Segundo o ofício, o clube pede antecipação
de tutela. O leilão estava previsto para acontecer justamente nesta
quinta-feira.
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Pedidos
de recuperação judicial são comuns em empresas em crise financeira, normalmente
para evitar falência, visando suspensão e renegociação das dívidas de forma
planejada e estruturada.
Pela
lei, tais pedidos não se aplicam às organizações de modelos associativos, como
é o caso do Santa Cruz. No entanto, há um precedente aberto pelo Figueirense,
que conquistou a recuperação judicial pela Justiça.
A
tentativa de recuperação judicial, é um dos eixos da comissão extraordinária de
estudos e viabilidade da SAF, que visa a implantação do clube-empresa no Santa
Cruz.
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“O
segundo eixo (ao todo, são três) fala sobre o passivo, as dúvidas que o clube
tem de fato. Para muitos, isso é algo fundamental para o caminhar do processo,
sanar esses débitos. Neste item, faremos a análise de tributação, de modelo de
Governança, disse Fred Ribeiro, presidente da Comissão.
O poder
executivo do Santa Cruz, representado por Antônio Luiz Neto, emitiu uma nota
oficial explicando o caso. “A medida não será isolada e está em conjunto com
diversas outras ações que estão sendo estudadas e adotadas para
profissionalizar o clube e viabilizar a sua retomada para a elite do futebol
nacional. A Diretoria reafirma seu compromisso de tratar com todos os seus
credores, agora no ambiente de recuperação judicial, de forma a permitir a
negociação coletiva e adimplemento de todo o seu passivo”.
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