O árbitro
José Mendonça da Silva Junior, relatou na súmula, publicada na madrugada desta
segunda-feira, que expulsou oito jogadores no clássico paranaense, que acabou
suspenso aos 51 minutos do segundo tempo, na Arena da Baixada, quando jogo
estava 1 a 1 entre Athletico-PR e Coritiba. Foram três expulsos pelo Coxa e
cinco pelo Furacão, que pode acabar perdendo o jogo de forma administrativa por
3 a 0, de acordo com regulamento geral das competições da Federação Paranaense
de Futebol.
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No campo, o
juiz da partida não mostrou nenhum vermelho, então a comunicação das oito
expulsões ocorreu nos vestiários, através da súmula, algo que é permitido pela
regra do jogo.
Foram
expulsos Thiago Heleno, Pedro Henrique, Christian, Pedrinho e Terans pelo
Athletico-PR, Fabrício Daniel, Alef Manga e Marcio Silva pelo lado do Coritiba.
Todos os oito jogadores expulsos estavam em campo atuando no momento.
Na súmula, o
árbitro informou que não encerrou a partida, e sim a suspendeu antes dos 52
minutos da etapa final.
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“Relato que
durante a confusão generalizada houve invasão ao campo de jogo por parte de
atletas suplentes e substituídos, membros das comissões técnicas e diretores de
ambas as equipes. Além destes o campo também foi invadido por torcedores da
equipe mandante, sendo que um destes desferiu um pontapé e atingiu o goleiro
reserva da equipe visitante pelas costas (atleta número 12, sr Marco Antônio
Amorim de Oliveira Montes). O agressor foi contido por seguranças. Até o
fechamento desta súmula não recebemos nenhum documento oficial referente a
identificação dos torcedores invasores. Informo que suspendi a partida após
consultar o chefe do policiamento e este me informar que não havia garantia de
segurança para a continuidade. Capitão da Polícia Militar do Estado do Paraná,
Sr. Erlinton José Medeiros de Barros (Capitão Barros). Após essa informação
comuniquei aos capitães de ambas as equipes que a partida estava suspensa por
falta de segurança. Ressalto que o início da confusão generalizada ocorreu
aos 51'50" do segundo tempo e e a partida se encerraria aos 52' conforme
os acréscimos de 7'. Comunico ainda que utilizei as imagens da transmissão para
identificar os infratores”, descreveu o árbitro na súmula.
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Se o
regulamento geral das competições da Federação Paranaense for cumprido, no
artigo 43, e o parágrafo 3º e 4º deste mesmo artigo, o Athletico-PR será
considerado derrotado pelo placar administrativo de 3 a 0.
Isso ocorre
pois o Athletico-PR com os cinco expulsos, que estavam em campo jogando, no momento
da confusão, ficaria reduzido a seis atletas – número não permitido para continuar
a jogar a partida. O Coritiba, com os três expulsos, que estavam em campo
jogando no momento da confusão, ficaria reduzido a oito – número permitido para
continuar a jogar a partida.
“Nenhuma
partida poderá ser disputada com menos de sete atletas ou com a ausência de um
dos clubes disputantes. Após o início da partida, se uma das equipes ficar
reduzida a menos de sete atletas, dando causa a essa situação, tal equipe
perderá os pontos em disputa no caso de vitória, ou seja, por W.O. O resultado
da partida será mantido, na aplicação do § 3º, se, no momento do seu encerramento,
a equipe adversária estiver vencendo a partida por um placar igual ou superior
a três gols de diferença; e se tal não ocorrer, o resultado considerado será de
3 a 0 para a equipe adversária”, está descrito no regulamento geral da entidade. O que pode evitar a derrota do Furacão de forma administrativa é justamente a arbitragem ter escrito na súmula que precisou do recurso eletrônico para identificação dos atletas expulsos - lembrando que no Campeonato Paranaense na primeira fase não há árbitro de vídeo.
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O clássico
ficou marcado por uma grande confusão aos 51 minutos do segundo tempo. Tudo
começou com Marcio Silva (Coxa) e David Terans (Furacão), que omeçaram a se
estranhar perto da área. Logo depois, o alviverde Alef Manga entrou na confusão
com Terans e provocou uma reação de jogadores atleticanos, como Pedro Henrique
e Thiago Heleno.
A partir
daí, atletas das duas equipes se envolveram em discussões e empurrões espalhadas
pelo gramado. O rubro-negro Pedrinho chegou a acertar um chute em Manga e
depois foi perseguido por atletas coxa-brancas. Pedro Henrique e Fabrício
Daniel também trocaram socos.
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Um torcedor
do Athletico ainda invadiu o campo e, depois de agredir o goleiro Marcão, do
Coritiba, foi contido pelos seguranças particulares. De acordo com a Demafe (Delegacia
Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos da Polícia Civil do Paraná), ele será
punido por um ano de frequentar os estádios.
O clássico foi
o quinto seguido de torcida única entre ambos. Os clubes optaram por essa
decisão após a confusão nas arquibancadas no clássico do ano passado, pelo
estadual.
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