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Imagens: Globoplay |
O Pacaembu,
tradicional estádio paulistano que está em obras e não recebe jogos de futebol
há três temporadas, não deverá receber pela terceira edição seguida a decisão
da Copa São Paulo de futebol júnior. Para o dia da final da Copinha, o estádio
deverá ter capacidade menor que o Canindé, como efeito de comparação.
A Allegra
Pacaembu, concessionária detentora da outorga do Pacaembu por 35 anos, afirmou
ao Estadão que as obras de reforma, modernização e restauro do complexo seguem
em ritmo acelerado” e que o estádio estará apto” a receber a final da Copinha.
Porém, segundo a concessionária, o
local somente poderá ter público na arquibancada norte para a decisão no próximo
dia 25 de janeiro, o que faria a capacidade de público do estádio ser de apenas
10 mil torcedores.
Como comparação,
o Canindé, que será palco no domingo da final da primeira edição da Copa São
Paulo feminina, está liberado atualmente pela Polícia Militar do estado de São
Paulo, para receber 13.467 torcedores.
Imagens da
TV Globo em matéria veiculada nesta quinta-feira no jornal SP2 (antigo SP TV –
2ª edição), mostram que será impossível a reinauguração do Pacaembu até mesmo
com portões fechados, pois um dos principais itens para realização de um jogo
de futebol não existe ainda no local: um gramado medindo 105mx68m.
Por conta do
atraso nas obras do Pacaembu, o regulamento da Copinha em 2024 já prevê que
outros palcos possam receber a partida – inclusive dos grandes da capital
paulista.
Caso um
clube da capital alcance a final do torneio e seja dono da melhor campanha, ele
poderá mandar a partida final em seu estádio. Na hipótese de o clube adversário
ser o detentor da melhor campanha, a FPF ficará responsável por indicar o local
da partida.
Se dois
clubes sediados na capital do Estado forem os finalistas, a decisão será
realizada no estádio do clube que possuir a melhor campanha. Caso o estádio do
time de melhor campanha não atenda às condições necessárias, a responsabilidade
escolher o local será da FPF, que também terá essa incumbência se nenhum clube
sediado na cidade de São Paulo chegar à final
A empresa não admite que as obras estão atrasadas, mas, pelas imagens panorâmicas do estádio, restam muitos ajustes até o local estar em condições de receber o confronto. O gramado, por exemplo, ainda nem foi instalado. Será um campo sintético, como do Allianz Parque. Também é necessário cumprir uma série de burocracias, como a liberação dos alvarás de liberação por parte do poder público.