Procurador da Justiça Desportiva Antidopagem não vai denunciar Endrick por causa de propaganda

14/12/2023 - 04:34

Por causa de uma propaganda de um medicamento que é proibido a consumação de um atleta esportiva, Endrick poderia ser suspenso por até 30 anos da prática esportiva (até mesmo de jogar bola com seu irmão em casa). Porém o procurador geral da Justiça Desportiva Antidopagem, Caio Medauar, afirmou que nenhuma denúncia será feita na Justiça Desportiva com objetivo de punir o atacante do Palmeiras.

Ao Jornal O Globo, ele declarou que não é intenção dele iniciar este processo antes de uma avaliação detalhada da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), ou seja, de um procedimento administrativo anterior. Ele seguirá entendimento da ABCD, mas deverá ser feita o mínimo de avaliação interna (na Procuradoria) vai acontecer, uma vez que esta é uma 'situação incomum', envolvendo um atleta menor de idade (atleta protegido e com benesses no código).

A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), via nota, disse que a princípio, o fato do jogador Endrick fazer propaganda para a marca Neosaldina, não constitui por si só uma violação à regra antidopagem.

Endrick fechou uma parceria com a Neosaldina, marca da Hypera Farma, para ser embaixador da marca pelos próximos cinco anos.

O problema que este remédio contém a substância isometepteno, proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada). Ou seja, se um atleta ingerir intencionalmente um comprimido da Neosaldina, pode ser suspenso do esporte – correndo até risco de banimento, dependendo da gravidade.

No Brasil, apenas dois atletas foram pegos no doping por causa do isometepteno desde 2021, mas segundo a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem declarou que estes casos não necessariamente ocorreram por causa do uso do medicamento.

Matérias relacionadas